É tarefa pra manhã... digam o que acharam.
Em uma noite de 12 de julho de 1937, nos Estados Unidos. Os presidiários do Presídio Nacional Americano estavam inquietos. Algo passava pelos corredores das celas. O que seria, um policial ou algo ainda pior? Todos estavam gritando e clamando por ajuda, porém havia apenas um preso que estava em silêncio absoluto: Bush Osama Gates. Bush era um cara solitário, com 32 anos e acusado de assassinato em 2º grau. O Tribunal de Justiça dos E.U.A deu à Bush uma pena de 34 anos, porém já cumprira 8 anos. Finalmente, depois de muito pedir ajuda, um policial foi ver o que estava acontecendo. - Fiquem quietos, seus malditos! É hora de dormir e vou apagar as luzes. – disse o policial, chamado Joe, com um tom de agressividade. - Por favor, não apague as luzes! Tem alguém aí no corredor e ele fica andando pra lá e pra cá, dando risadas que nos deixam apavorados! – diz o preso da Cela 21. O policial, ignorando o pedido do preso, apaga as luzes e... - Ai, me solta! ME SOLTA! SOCORRO! ME AJUDE! – disse o policial, em desespero. De repente surgiu um silêncio inquebrável e nenhum preso dizia nada... Sequer conseguiam respirar. Todos estavam assustados e então por conseqüência do medo, resolveram dormir, pois preferiam morrer dormindo a morrer em sofrimento Então amanhece o dia e o policial Niko Bellic entra no Pavilhão 08. Niko tem 45 anos e exerce a profissão de policial há 10 anos. Ele não era agressivo com os presos, porém não tolerava brigas entre os mesmos. Niko estava procurando o policial que havia desaparecido na noite anterior, mas ele não o encontrou e começou a perguntar aos presos onde ele estava. Todos os presos deram a mesma explicação, menos um que ficou calado, o Bush. Imediatamente Niko chamou mais policiais para retirar Bush da cela e o colocar em uma sala fechada, com o intuito de fazer algumas perguntas. Já na sala, Niko e Bush se olhavam seriamente, até que silêncio sai de cena e surge a voz do policial: - Você ficou quieto quando te perguntei onde estava o oficial Joe. Eu sempre desconfio das pessoas que ficam caladas. Bush continuava sem dizer nada... Apenas respirava e olhava seriamente para o policial. - Você é um assassino frio. Não duvido que tenha matado o policial Joe e ficado sem nenhum remorso. É para seu próprio bem, rapaz. Diga onde ele está ou então as coisas ficarão ruins para seu lado. – disse Niko, ameaçando-o. Niko, já sem paciência, pede à diretoria uma permissão para levar Bush à Solitária. A diretoria aceitou prontamente o pedido depois de constatar a frieza, afrontamento à polícia e o olhar desafiador de Bush. Bush cumpriu a pena de 4 dias na Solitária e disse que já havia feito e visto de tudo na vida, e 'o o que pode ser pior que este presídio?'. Essas eram as razões dele não ter sentido medo. Dois dias depois ele morreu de ataque cardíaco enquanto dormia. Nesses 4 dias em que Bush ficou preso na Solitária, os sumiços ainda não pararam de acontecer. Não somente no Pavilhão 08, mas também nos Pavilhões 04, 05 e 06. A polícia estava preocupada, pois já tinham morrido três policiais nos últimos 5 dias. Em uma noite de 17 de agosto de 1938 a polícia iria fazer uma remoção de presos. As razões ainda eram as reclamações de que ‘alguém passava pelos corredores ’ e ainda tinham policiais desaparecidos. Agora não só policiais, mas também presos estavam desaparecendo. Niko Bellic iria acompanhar a transferência dos presidiários, junto com quatro ou cinco policiais, equipados com poderosas metralhadoras. Já aos 57 minutos de viagem, o ônibus misteriosamente (ou não?) estraga. O motorista e Niko descem para ver o que ocasionou o problema, enquanto os outros policiais ficaram no ônibus para vigiar os detentos. Lá fora, Niko e o motorista procuraram por algum tempo a falha no veículo, mas não a encontraram. O ônibus ainda não funcionava. Niko pediu para o motorista ficar parado ali onde estava, pois não se sentia bem e iria respirar ar puro. Passa outro longo tempo e surge uma criatura vinda do escuro. Os presos quando viram essa criatura falaram: ‘É ESSA COISA QUE NOS ATACAVAM LÁ NA PRISÃO! MALDIÇÃO, O QUE É ESSA COISA?!’ O motorista, quando viu a criatura, saiu correndo em direção a lugar nenhum, bem no meio do matagal. A criatura simplesmente deu um pulo bastante alto e então ouviu-se um grito de dor e de desespero. Os presos aproveitando a ausência da tal criatura, e já notando que o policial Niko não estava no local, conseguiram nocautear os policiais vigilantes e fugiram do ônibus. Mas ir para que lugar? Eles estavam no meio do nada, não havia uma construção em um raio de 20 km. Eles estavam correndo pelo meio do asfalto quando surge o policial Niko. É a lei da ação e reação: os presos o viram e recuaram, na tentativa de não serem presos outra vez... Até porque era a chance da vida deles. Um dos presos tropeça e bate a cabeça no asfalto, mas ainda estava consciente. Ele vê Niko se aproximando, - e não é possível explicar como -, ele se transformou naquela criatura, o bicho do medo. Mais atrás, os fugitivos ouviram o grito e a interrupção repentina do preso. Um dos fugitivos disse: - É inútil tentarmos fugir. Não conseguiríamos andar tanto tempo e muito menos enfrentar aquela fera. Não somos idiotas o suficiente para tal proeza! Eles sentaram na beira da estrada e ficaram esperando a morte chegar. De uma hora pra outra, o fugitivo da Cela 21 se levanta e procura por alguma arma pontiaguda. Todos riem dele, mas o ele entrou na mata. Ninguém sabia se ele iria se esconder, esperar a morte ou tentar vencer a criatura. Nada mais ocorreu naquela noite, e o sol já havia se revelado no horizonte. A polícia do presídio estava tentando se comunicar com o ônibus, porém não obteve sucesso. Então resolveram pegar estrada e seguir o mesmo caminho do ônibus. Ela então chegou ao local em que o ônibus estava e o policial Niko estava dentro do ônibus, junto com os policiais mortos. Ele disse: ‘Esses presos malditos se rebelaram. Eles bateram em mim e nos meus companheiros... Quando acordei estava aqui... Mas só eu acordei.’. A polícia chamou a ambulância e deixou Bellic ali no ônibus e depois seguiu estrada para procurar os fugitivos. Não andou muito e encontrou uma legião de fugitivos (agora são presos outra vez) e perguntou a eles o que aconteceu. Eles disseram a verdade, mas o Comandante ordenou eles ficarem calados e que não tinham créditos para abrir a boca e dizer mentiras. A polícia havia dado falta do motorista, e como estavam sem tempo (ou preguiça) de procurar, seguiram viagem até a outra prisão, junto com o policial Niko, que já estava melhor de seus “ferimentos”. Obviamente o ataque continuou, e como sempre, Bellic era inocente... Ninguém acreditava nas palavras dos presidiários. Niko tinha consciência de tudo o que acontecia, mas não tinha como controlar a criatura. Quem sabe algum dia Niko pare, ou seja parado, de atacar as pessoas.