''Preciso de algum FPS novo'', pensei, já estava cansado de títulos memoráveis e respeitosos, então resolvi pegar um game meio anônimo, pior que besteira que acabei fazendo...finalmente férias, agora sim tenho tempo pra fazer reviews...
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Cara, acho que esqueci a bomba na ponte!
Gênero: Tiro em 1ª Pessoa / Moderno
Distribuidora: DreamCatcher Interactive
Desenvolvedora: T7 Games
Exclusivo para PC
Data de lançamento: 26 de Fev de 2007 (AN) (PC)
Site oficial: URLaHR0cDovL3d3dy50aGVtYXJrLWdhbWUuY29t
Requisitos Mínimos
Processador: Pentium IV 1.8 GHz ou Athlon equivalente
Velocidade do processador: 1.8 GHz
Memória RAM: 512 MB
Vídeo: 128 MB
Direct3D: Sim
Versão do DirectX : 9.0c
Sistemas Operacionas : Windows XP, Windows Vista
Requisitos Recomendados
Processador: Pentium IV 2.8 GHz ou Athlon equivalente
Velocidade do processador: 2.8 GHz
Memória RAM: 1 GB
Vídeo: 256 MB
Direct3D: Sim
Rasterization: Sim
Versão do DirectX : 9.0c
Um disperdício de gráficos:
Prólogo: 2007 foi um bom ano para os FPS eu diria, grandes nomes como Call of Duty 4, Bioshock, Crysis, infelizmente o sol não nasceu para THE MARK, o game tenta trazer um clima de ação, mas tudo o que consegue é trazer um tiroteio mal formulado.
História: Você escolhe entre dois protagonistas (podendo escolher com qual quer jogar na missão), um mercenário ou um soldado do exército (ambos sem muito
carisma, apenas piadistas amadores), a história consiste em impedir Londres de ser totalmente destruída pela aliança entre terroristas iraquianos
e um bilionário russo e de brinde ainda fica correndo atrás de uma tal Sandy Fletcher na maioria da parte do jogo, qual o sentido disso tudo? Não me
pergunte, é mais episódio da utópica vontade dos EUA de derrotar ambos países, história fraca e sem vontade, parece que bolaram ela no meio de algum
happy-hour depois de alguns goles, de tão fraca e sem pretenções, a tradução da gamevício contribue e muito para entender o jogo, mas tudo o que voce deve saber é: EUA VS Ex-soviéticos e Iraquianos, o que me faz pensar que os Estados Unidos adoram perseguir
estes países ultimamente, mas um lado bom da história, é que conforme você escolhe o personagem pra jogar, o jogo ''muda'' em alguns detalhes, como são 2 personagens, os 2 possuem pontos diferentes do game, abrindo caminhos diferentes.
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Bonecos mal sombreados, que não fazem gestos nem se movimentam direito em um cenário lindo, disperdício?
Jogabilidade:
The mark peca pela falta de inovações, como algum pulo especial (Rainbow Six Advanced Warfighter 2) ou algo mais atrativo, a jogabilidade
consiste no básico ''Andar, Atirar, bater com a arma, mirar e carregar'', não há opção para se olhar pela esquina (apertar ''Q'' e ''E'' para inclinar), tudo é muito básico, que,
para um game de 2007 chega a ficar chato para o game não trazer nenhuma (ou pouquíssima) inovação, a física é bem feita, como caixas que se movem
quando você as ''chuta'', ou que pulam quando você atira, a física dos bonecos ficou razoável, os inimigos estão muito robóticos, não possuem expressões,
tomam tiros e continuam andando, as vezes um tiro na cabeça não é suficiente,o que faz o game inteiro parecer um simples tiro ao alvo, você atira e eles caem com a mesma expressão que estavam antes de morrer, o que chega a ficar
chato, mas por outro lado, se vc não tá nem aí pra detalhes, fica divertido atirar sem se preocupar com nada, simplesmente carregar e mandar bala (já que a história é bem fraca), mas um ponto
positivo pela presença de um tipo de visão especial que indica os inimigos por trás das paredes (por parte do mercenário) e o famoso ''efeito matrix'' (por parte do soldado), mas o jogo peca, e peca feio, no quesito aliado, seu ''amigo''
serve apenas para atirar, não espere salvá-lo de uma queda mortal ou algo parecido, e a A.I dele não é das melhores, ele simplesmente tem
a idéia ''genial'' de se jogar emcima dos adversários, fuzilando todos a sangue frio como se não corresse perigo de morte, sem se esconder
em algum obstáculo ou algo parecido, e também das mais idiotas, como ficar atrás de você, automaticamente te usando como um tipo de escudo, o que acaba
acarretando sua morte, pelo fato de ''trombar'' com ele e não poder se esconder, os obstáculos também estão muito simples, para o ano em que foi lançado
The Mark foi muito mal feito (preciso citar nomes de grandes games de 2007? cof...Call of duty 4...), em alguns momentos do jogo, a impressão é de que
o criador do jogo simplesmente perdeu o interesse em fazer algo melhor, simplesmente jogando tropas e tropas de inimigos para você matar e finalizando
a missão, repetidamente, não espere nada de novo, o começo da história até tenta (inutilmente) criar um clima de combate, mas é muito mal feito, os controles
chegam perto da frustração, o movimento do jogador, é muito estranho, não é preciso como deveria, o que acaba em um tiroteio, do tipo que você dá
mil tiros para acertar um adversário enquanto tenta estabilizar o braço do personagem no inimigo, enquanto o inimigo dá 5 tiros deixando você perto da
morte, mas um detalhe curioso é a presença do homem bomba que corre desesperadamente em sua direção (até de moto) lembrando muito Counter Strike Condition Zero, a
interação dos dois personagens até dá um clima legal no jogo, mas se souber inglês tudo o que vai escutar serão piadinhas (lembrando muito Battlefield Bad Company)
do tipo ''eu sou bom'' quando acerta alguem ou ''Urgh...Garotos não choram!'' quando for acertado e tiver perto da morte, em resumo, a jogabilidade se resume
em atirar a esmo, acredite, não há mais nada o que fazer em The Mark, o mais perto de alguma ação vai ser usar uma bazuka contra um helocóptero, o jogo
se resume a tiroteios sem inspiração, mas se você é chegado em uma bagunça de tiros, pode vir que The Mark é o seu jogo.
Multiplayer: Cooperativo (jogar de 2), Super cooperativo (mais difícil), e o famoso deatchmatch (mata-mata), o mais interessante, é que você pode jogar os cooperativos sozinho, ou seja, fases são liberadas, se enjoou da campanha pode jogar um pouco sem compromissos, fora isso, nada a declarar, um multiplayer básico.
Áudio:
Nada de novo, mas as músicas são muito mal feitas, o som ambiente de tiros, e a voz do personagem possuem uma boa sincronia, mas a música estraga completamente
esse setor, ela tenta criar um clima de ação, mas acaba criando uma distração tão grande devido a sua má-formação, que o jogador acaba morrendo, um conselho:
desligue a música, o único detalhe seria o idioma do adversário que muda, na campanha russa eles falam russo (sim, pode acreditar), e na campanha iraquiana
eles falam árabe.
Gráficos:
Os gráficos de The Mark, são bem bonitos, para a época estão de bom tamanho, lembrando títulos como HL², o BLUR se ativado, dá um visual bem
polido ao game, com direito a tela embaçando quando o jogador mirar com a arma, mas os bonecos são muito mal feitos, o que acaba misturando um cenário ricamente
feito com bonecos mal renderizados(os bonecos não NADA a ver com o cenário rico em detalhes, parecem de plástico), o requerimento do game é bem salgado, exigindo uma dosagem alta de configuração de vídeo para se rodar em uma qualidade
máxima, mesmo assim os gráficos dos personagens permanecem feios, sem inspiração, o cenário pode até ficar bonito, mas alguns serrilhados ainda são
perceptíveis e os FPS não seguram e não se assuste se der lag no meio de um tiroteio, não há muito o que se falar dos gráficos, o cenário em certos pontos do game chega a enxer o olhos, mas é apenas questão de tempo
até que os bonecos mal-feitos entrem em ação fazendo o brilho desaparecer.
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Aiooo silver, peguei o biscoito!
Dificuldade:
Nível 7,controles frustrantes, inimigos apelões, fazem o game ter uma dificuldade, mas em vez de desafio, a dificuldade é irritante.
Notas:
Jogabilidade: 6 (várias falhas já citadas, mas coisas interessantes como 2 lados da história)
Áudio: 7 (Tudo em ordem, menos a música)
Gráficos: 7 (o cenário é lindo, mas o resto...)
Enredo: 4 (EUA versus mundo)
Diversão: 4 (Apenas se voce estiver sem NENHUM fps melhor)
Nota Final: 6
The Mark quase acabou virando um desastre, mas está praticamente está atrasado, possui uma jogabilidade dos FPS's de 1995, perdendo FEIO para games bem mais antigos,
não há motivo para jogar se você é exigente com jogabilidade, pois o jogo acaba ficando simplesmente cansativo, a nao ser que você seja um maníaco por FPS que gosta de atirar em tudo o que se move, pode ter
algum interesse, mas se voce é um gamer normal (mas exigente), fique longe de The Mark, pois este jogo JAMAIS será comentado nas rodinhas de gamers, é apenas
um exemplo de como gráfico não faz o jogo...e não faz mesmo, pode ignorar que este game não vai contar pontos na hora que falar dos games que já zerou para
seus amigos praticamente não parece ser um game de 2007 se não fossem os efeitos de blur e profundidade.
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nota do autor: depois de terminar o review, desinstalei o game, é perca de espaço...e de tempo, talvez não concordem com o que eu escrevi e achem que só dar tiro é o propósito de um FPS e isso já o faz campeão, mas os mais sensatos vão concordar, não consegui tirar muitos prós desse game, porque ele não tem, definitivamente, (quase)nada que chame a atenção, tentei ser imparcial, mas The Mark tem defeitos que tiram o brilho das qualidades.
Abraços :wink: