[size=12pt]Introdução[/size]
Em meados de 2005 é lançado para o PC e posteriormente para os consoles, F.E.A.R., FPS com pitadas de horror que acabou por impressionar todo mundo, tanto pelos seus gráficos detalhadamente trabalhados quanto pelo seu realismo na jogabilidade e sua inteligência artificial extremamente competente.
Após o impressionante sucesso proporcionado por este jogo, foi lançado a sua primeira expansão, Extraction Point, que fez prosseguir os acontecimentos inacabados na primeira versão, dando então um desfecho a história iniciada antes.
Em 2007, chegou ao mercado F.E.A.R. Perseus Mandate, a segunda expansão do então tão aclamado jogo F.E.A.R. Foi um jogo desenvolvido pela TimeGate Studios e distribuido pela Sierra Entertainment esclusivamente para PC.
Esta, se trata de uma versão Stand-Alone do game, ou seja, não precisa ter instalado a versão original do F.E.A.R. em seu PC.
[size=12pt]Enredo/História[/size]
Agora você controla um Sargento do segundo time do esquadrão F.E.A.R. Este esquadrão foi enviado para uma segunda fábrica da ATC e está agindo no mesmo instante em que o primeiro esquadrão do F.E.A.R. está trabalhando na versão original e em Extraction Point.
No desenrolar da missão, a equipe descobre que uma boa parte dos "Réplicas" estão sendo mortos por um misterioso grupo denominado "NightCrawlers". A missão é investigar e ao mesmo tempo impedir que eles consigam um amostra do DNA de Fettel. Estes possuem habilidades e técnologias muito poderosas, sendo uma grande ameaça durante o jogo, batendo de frente com o sargento comandado pelo player.
Ao decorrer do jogo, outros fatores serão revelados fazendo com que a trama se torne ainda mais desafiadora. Portanto, não espere desvendar alguns fatos que ficaram abertos na versão anterior, muito pelo contrário, se embaralhará mais ainda, você se fará perguntas do tipo: como pode se ter um personagem diferente, com a mesma capacidade de câmera lente e de ter visões atuando ao mesmo tempo ? Como pode a "Alma" estar nos 2 lugares ao mesmo tempo ?
Estas são perguntas que não possuem resposta e confundem ainda mais o jogador.
[size=12pt]Gráficos[/size]
Este é um dos fatores que estão inalterados comparados com as versões anteriores. Os gráficos continuam exatamente iguais. Sem sofrer qualquer aperfeiçoamento em sua engine gráfica o jogo passa-se a tornar extremamente repetitivo e semelhante aos antecessores quanto aos cenários.
Se tratando de cenários fechados, e por ter uma engine muito bem trabalhada e eficiente, este jogo poderia oferecer mais diferenciação entre os lugares a serem explorados. Praticamente o jogo inteiro se passa dentro fábricas abandonadas e laboratórios de pesquisas que apresentam um cenário meio que vazio e igual. Toda sala que você entra, os objetos e quadros são sempre os mesmos e quando o jogador tem a chance de ter acesso aos raros pátios presentes, o que você encontra é um lugar totalmente vazio, apenas com algumas plantas e lixeiras e claro os inimigos.
Apesar destes fatores decrescentes, o jogo continua a impressionar com seus efeitos, principalmente o das explosões que causam um impacto no cenário de tirar o folêgo e o da "câmera lenta" que misturado com os cartuchos de balas e fumaças tornam o visual muito interessante.
Enfim, sabendo da capacidade destas empresas e devido as quase 3 anos passados após o lançamento da primeira versão, uma melhora gráfica seria essencial, mas nada que estrague o belo visual do jogo.
[size=12pt]Jogabilidade[/size]
A jogabilidade é outro fator inalterado comparado às versões anteriores. Não há nada de inovador neste quesito, para ser mais simples e claro, ele possue a clássica jogabilidade de andar e atirar, porém, com uma ajuda a mais em relação aos demais jogos e que é marca registrada do game, o "slow motion".
Este, trata-se de uma habilidade que deixa tudo em câmera lenta durante alguns segundos, sendo útil para matar os inimigos que aparecem em grande quantidade ou simplesmente para desviar das balas.
Há também uma possibilidade de o jogador matar os inimigos a golpes, como chutes ou coronhadas. Estes são mais eficiente que as armas, pois se o inimigo estiver distraído, uma simples coronhada acaba com ele. Também servem para quebrar vidros ou objetos espalhados pelo cenário.
Em relação aos comandos, tudo permanece exatamente igual, sendo alterado unicamente por gosto do jogador para poder melhorar o desempenho.
[size=12pt]Áudio[/size]
A repetição dos cenários e até mesmo alguns bugs são compensados pele excelente trabalho com o áudio. A sua trilha sonora se encaixa perfeitamente com a ação que está se passando na tela. As músicas trazem uma maior adrenalina ao player deixando-o mais atento em sua jogatina. As músicas desta versão foram refeitas, sendo diferente das ouvidas nos antecessores.
O que está diferente também são as dublagens, tanto dos membros do esquadrão F.E.A.R. quanto dos inimigos que comunicam-se pelo rádio. Essa comunicação pelo rádio, é de extrema importância, que se ouvida (ou lida) atentamente revela a estratégia que o inimigo está tramando.
Os sons das armas estão inalterados, mas de grande qualidade.
[size=12pt]Inteligência Artificial[/size]
Eis aqui mais um dos pontos fortes do jogo. Os inimigos são extremamente inteligentes e eficientes. O jogo posto na dificuldade mais dícifil se tornará muito díficil, consequentemente exigindo muito mais tempo do jogador.
Os inimigos quando atacados, em momento algum lhe dão folga, eles te atacam freneticamente sem dar descanso, e não ficam amostra para levar tiros, eles se escondem e dão cobertura uns aos outros. Também usam o rádio para chamar reforços, e estes em instantes estão no meio da batalha também, dificultando ainda mais o avanço.
[size=12pt]Arsenal[/size]
Como era de se esperar, esta versão trouxe algumas novas armas para serem usadas no decorrer da trama. Dentre essas novas armas, mais precisamente 3, está um atraente canhão a raios que apesar de chamativo pela forma da munição, que mais parece fogos de artifício, ela não produz tanto dano no inimigo, além do mais não compensa carrega-la junto pelo fato de ter pouca munição espalhada nos cenários.
Outra novidade no arsenal é um lançador de granadas largamente eficiente contra uma quantidade excessiva de inimigos, ela carrega 8 granadas que podem ser lançadas uma seguida da outra sem intervalo de tempo entre os disparos, o que pode ser muito útil, mas novamente não compensa leva-la junto, pois são raras as vezes que se encontra munição.
E por último, há um metralhadora com mira infra-vermelho, essa sim, muito essencial no desenrolar da trama, pois além de poderosa e rápida, ela possue uma luneta que faz a mira aproximar-se mais do que o normal, sendo útil para inimigos, tanto de perto quanto de longa distância. Ela é utilizada pelo misterioso grupo "NightCrawlers", e por isso sua munição é de fácil acesso.
[size=12pt]Aparecimentos da "Alma"[/size]
Agora a "Alma" aparece com muito menos frequencia em relação ao F.E.A.R original. Mas os poucos momentos em que ela apareçe vale a pena prestar muita atenção, pois as cenas são impressionantes e muitas vezes assustadoras.
Quando ela entra em cena, nada pode se fazer ao não assistir seus temíveis atos, você não pode atirar, nem usar lanterna e muito menos o efeito em câmera lenta.
Para compensar o pouco apareciemento da "Alma" foi incluso um novo inimigo que te surpreende certas vezes. Em sua primeira aparição não há como não se assustar. Se trata de um espectro que fica no chão e quando você passa por cima ele puxa suas pernas, como quem quizesse leva-lo para o inferno, para desvensilhar-se basta um bom tiro de 12 e ele te solta.
[size=12pt]Prós e contras[/size]
Prós
> Som de excelente qualidade.
> Ação frenética do inicio ao fim
> Doses de terror que tornam o jogo ainda melhor
> Inteligência Arficial muito bem modelada
Contras
> Gráficos já ultrapassados
> Cenários bastante repetitivos
> História um tanto quanto confusa
[size=12pt]Conclusão[/size]
F.E.A.R. Persus Mandate trata-se de um bom jogo, sem dúvidas merece ser conferido após terminar os outros 2 da série. Mas no final das contas serve mais para arrancar dinheiro dos fãs da série. Como se diz, uma coisa quando começa a se tornar repetitiva começa a se enjoar.
[size=12pt]Notas[/size]
Gráficos: 8.0
Jogabilidade: 8.0
Áudio: 8.0
IA: 8.5
Inovação: 6.0
Nota Final: 8.0
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