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Review - Silent Hill: Origins (PS2)

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Review - Silent Hill: Origins (PS2)
Natan Carlos
Natan Carlos arrow_drop_down
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    ID: #465585
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    # Review - Silent Hill: Origins (PS2)
    Resposta de Natan Carlos.

    Pessoal, aí vai meu terceiro review. Como sou fã dessa série, resolvi fazer uma análise. Espero que gostem :wink: :smilie:

    [size=16pt]Análise Silent Hill: Ørigins [PS2][/size]
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    Gênero: Ação / Aventura / Horror

    Distribuidora: Konami

    Desenvolvedora: Climax Entertainment

    Plataformas: PS2 e PSP

    Data de lançamento: 6 de Novembro de 2007 (PSP) e 4 de Março de 2008 (PS2)

    [size=12pt]Introdução[/size]

    Silent Hill Origins, como o próprio nome do game já diz, trás uma história que se passa antes dos eventos do primeiro jogo da série, onde contava a história de Harry Mason na busca pela sua filha. Este jogo promete esclarecer algumas dúvidas que ficaram nos demais da série. Ele foi produzido inicialmente para ser exclusividade do Portátil PSP. Entretanto, os produtores após algum tempo anunciaram e lançaram uma adaptação do mesmo para o PlayStation 2. O jogo também teve uma nova desenvolvedora, a Climax Entertainment, diferente dos demais que foram feitos pela Team Silent.

    Este não trás muitas mudanças drásticas em relação aos outros, porém tem sua história própria, algumas poucas novidades e como sempre: muito assustador.

    [size=12pt]Enredo[/size]

    O jogo começa com o protagonista Travis Grady - um caminhoneiro, conversando com um amigo pela transmissão de rádio enquanto fazia uma entrega. Meio atrasado e com pressa, ele ao conversar com o amigo decide pegar um atalho por Silent Hill. Perto de lá, enquanto fazia a viagem, Travis se depara com uma figura assustadora de uma garota no meio do caminho, perto do seu caminhão. Assustado e querendo averiguar a situação, Travis desce do caminhão para verificar o que era, e quando encontra com a garota, ela foge. Então, inesperadamente ele decide seguir na direção onde a tal garota foi, até que encontra uma casa em chamas perto do local. Descobrindo que ainda tem uma garotinha lá dentro, ele entra para salvá-la. Após salvar a garota (que foi encontrada em meio a uma espécie de ritual, e está gravemente ferida), ele cai desmaiado no chão. Após acordar, ele já está misteriosamente em Silent Hill, então, preocupado com o que pode ter acontecido com a garota, ele vai até o hospital mais perto, e a aventura começa.

    No Hospital, ele se depara com dois personagens já conhecidos pelos fãs de Silent Hill: o doutor Kaufmann e a enfermeira Lisa Garland, ambos do primeiro jogo. Após uma série de acontecimentos, ele descobre quem é a garota que ele salvou - Alessa Gillespie. Mas, ainda sem ter tirado todas as suas dúvidas em relação a aquela garota, ele decide ir atrás do doutor Kaufmann no sanatório da cidade.

    No sanatório, ele encontra mais uma personagem conhecida - Dahlia Gillespie, a mãe da garota que ele tinha salvado. No desenrolar da história no sanatório, ele descobre alguns fatos do seu próprio passado, e buscando as respostas, ele segue para o Autumn Theater. Lá, após mais uma série de acontecimentos, ele acha uma chave para o Motel Riverside, onde ele se lembra que já esteve lá e o motel poderia trazer respostas das dúvidas que ele tem sobre seu passado.

    Silent Hill Origins traz alguns rostos conhecidos, e explica alguns fatos importantes do primeiro jogo. Somente jogando mesmo para interpretar e conhecer tais fatos. Não direi aqui para evitar mais spoilers.

    [size=12pt]Silent Hill continua a mesma, sombria como sempre...[/size]

    A cidade é ainda aquela envolvida por uma forte neblina e recheada de monstros pelas ruas. Não mudou nada em relação a isso. Alguns lugares já conhecidos (como o Hospital Alchemilla) apareceram no game e outros novos também. Os cenários são aqueles de sempre, cada um mais sombrio que o outro. Os monstros são muitos e botam muito medo em quem joga, assim como a música de fundo. Enfim, a cidade é aquela dos outros jogos, com poucas novidades e ainda muito assustadora. Os gráficos melhoraram (pouco) comparando com os outros da série. Mas o mais importante ainda está aí: eles deixam qualquer um assustado. Os monstros foram bem desenhados e desenvolvidos.

    [size=12pt]Áudio[/size]

    O áudio é o melhor ponto deste jogo da série. Os barulhos dos monstros foram bem elaborados, e os sons que ecoam nos cenários também. É a melhor parte, mas ainda assim não inovaram. Grande parte dos efeitos sonoros veio dos outros da série, mas os produtores também pegaram o melhor de cada um. Não há muito que falar neste quesito, ele não deixou muito a desejar.

    [size=12pt]Variedade de armas um pouco exagerada[/size]

    Uma característica principal dessa série de Survival Horror, assim como o também aclamado Resident Evil, é a escassez de armas. Porém, isso não esteve presente aqui neste capítulo. Alguns jogadores vão gostar disso (pois facilita mais eliminar os monstros), outros não tanto (irá tirar um pouco a “emoção” do game). Travis poderá usar uma infinidade de coisas para atacar os monstros, como: televisões e rádios portáteis, pedaços de ferro, martelos, facas, máquinas de escrever, pequenos “armários”, torradeiras entre outros. Isso foi um grande exagero da parte dos produtores, porque em todo lugar no cenário é possível achar muitos desses itens. Fora munição para as armas de fogo, como a pistola e a shotgun. Mesmo as armas quebrando após usá-la com certa freqüência, isso nem atrapalha tanto, porque o número de itens é tão grande que você nem repara quando vai diminuindo.

    E nessa parte de armas notei uma falha. O protagonista carrega muitos itens (muitos mesmo) com ele. Em certa parte, quando se percebe isso, paramos e pensamos: “Como esse cara consegue levar tanta coisa com ele?”. Mesmo sendo um jogo, onde qualquer coisa pode ser possível sem discussão, isso ficou estranho, porque ele carrega até televisão e máquinas de escrever tranqüilamente “nos bolsos”.

    [size=12pt]Jogabilidade[/size]

    Como já foi dito, a jogabilidade não varia muito. Mas surgiu uma coisa interessante: o uso dos próprios punhos para atacar os inimigos. A câmera continua em terceira pessoa, tendo a opção de o jogador apertar um botão para mudar um pouco o ângulo. Para visualizar a barra da “vida” de Travis e outras informações do jogador, é preciso apertar o botão start. Isso também veio dos outros jogos da série (exceto o Silent Hill 4). No sistema de lutas, há uma novidade: quando o inimigo agarrar Travis, é possível fazer uma combinação de botões que aparece na tela para escapar deles. O mundo alternativo dos outros jogos está presente, sendo possível alterná-los de forma não-linear.

    [size=12pt]Enigmas e desafio[/size]

    Como tradição, este Silent Hill também trás uma variedade de enigmas. Dos mais simples, até alguns mais complicados. Também, descobrir para onde ir a certas partes do jogo é complicado, incluindo isso também nos enigmas do jogo.

    Muitos jogadores encontram dificuldade neste jogo por causa dos enigmas. Até aqueles mais “orgulhosos” (se é que podemos chamá-los assim) usam dicas ou detonados para conseguirem completar o game, pois em algumas situações é realmente necessário. Porém, isso vai de cada tipo de jogador.

    [size=12pt]Finais[/size]

    Como em qualquer Silent Hill, este também possui uma grande variedade de finais. Estes podem ser realizados dependendo do progresso do jogador durante o game. Há ainda o final UFO (dos OVNIs), onde aparecem seres extraterrestres e geralmente abduzem o jogador com eles. Este final geralmente é possível somente após ter o jogo completado pelo menos uma vez.

    [size=12pt]Prós e Contras[/size]

    Prós – O jogo trás as melhores características de cada Silent Hill, deixando ele assustador na medida certa; ele tira algumas dúvidas que ficaram nos outros jogos; os monstros foram muito bem feitos, deixando um nível de desafio interessante.

    Contras – Não trouxe muitas novidades; a variedade exagerada de armas ficou um tanto quanto estranha; faltou ainda um pouco mais de criatividade na história de Travis; o uso do punho, mesmo útil, é um pouco falho pela lentidão ao usá-las.

    [size=12pt]Finalizando...[/size]

    Silent Hill Origins veio para ser uma exclusividade de um portátil, e acabou migrando para outra plataforma. Dessa transição, não mudou quase nada nas versões. Como cada jogo, tem seus devidos prós e contras, podendo ser aproveitado bem cada quesito do jogo. Apesar de certos defeitos, o jogo tem na sua maioria qualidade, não deixando os maiores fãs da série decepcionados. Para quem não conhece o jogo ainda, vale a pena dar uma conferida, pois é importante conhecer um pouco mais da história anterior ao primeiro jogo. Deveria ter mais novidades, como não tiveram muitas, e por ter basicamente este defeito não deixa de ser um bom Silent Hill.

    Silent Hill Origins é com certeza uma boa pedida para quem gosta do gênero.

    [size=12pt]Notas:[/size]

    História – 8,0

    Gráficos – 7,5

    Áudio – 8,5

    Jogabilidade – 7,5

    Nota Final – 8,0

    Análise feita exclusivamente para o site GameVicio. Pesquisei algumas coisas para me ajudar na produção do mesmo, mas foi feito inteiramente por mim e será proibido qualquer tipo de cópia deste.

    Ela pode ser alterada a qualquer momento, dependendo da avaliação dos usuários.

    BS Soldier
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      Detonador de Game

      Private 1st Class

      ID: #465659
      Membro desde
      Masculino, 28 anos
      # Re: Review - Silent Hill: Origins (PS2)
      Resposta de BS Soldier.

      A review ficou boa, falou um pouco de todos os quesitos, mas pelo que falou, a nota poderia ter sido um pouco maior.

      Poderia por um vídeo de gameplay e algumas screens do jogo.

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      Natan Carlos
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        GameViciado Veterano

        Membro OldSchool GV

        ID: #465670
        Membro desde
        Masculino, 28 anos, Namorando
        # Re: Review - Silent Hill: Origins (PS2)
        Resposta de Natan Carlos.

        Vou mudar as notas.

        Sobre o vídeo e as screen, desde antes eu decidi não pôr. Não acho que isso ajude ou atrapalhe em nada, mas simplesmente quem quiser ver um ou outro, basta pesquisar no youtube e afins ^^ :D

        PRaphael
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          Se o passaro não canta, eu o mato

          ID: #470216
          Membro desde
          Masculino, 30 anos, Solteiro
          # Re: Review - Silent Hill: Origins (PS2)
          Resposta de P.Raphael.

          Belo trabalho, ainda sim acho Silent Hill apelativo...

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          Leo fa
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            Associado GameViciado

            Aprendendo design...

            ID: #474373
            Membro desde
            Masculino, 29 anos, Solteiro
            # Re: Review - Silent Hill: Origins (PS2)
            Resposta de Leo_fa.

            boa review :wink: ja me recomendaram mas ainda não joguei, mas pretendo.

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              ID: #478681
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              # Re: Review - Silent Hill: Origins (PS2)
              Resposta de Elfwizard.

              Parabéns, Natan. Review publicada.

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              Continue colaborando.

              Abs!

              Tópico Trancado

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