Essa é a minha primeira review aqui no fórum, então peguem leve comigo, blz? ^^
The Chronicles of Riddick Assault on Dark Athena
IMAGEaHR0cDovL2ltZy5nYW1lLmNvLnVrL21sLzMvMy85LzQvMzM5NDkxcHNfNTAwaC5qcGc=
Enredo
Basicamente, a história do segundo título "Assault on Dark Athena" se passa após o final do episódio em Butcher Bay, retratado no primeiro Chronicles of Riddick. Num breve resumo, temos Riddick à deriva no espaço em sua nave quando esta é capturada pela Dark Athena, uma imensa base militar. Alguns rostos familiares são vistos lá dentro, incluindo personagens do Escape from Butcher Bay, e a missão principal de Riddick, além de escapar da Dark Athena, é claro, é resgatar uma pequena garotinha que o aborda durante uma de suas "caminhadas" num duto de ventilação. Os inimigos em sua maioria são humanos escravizados e transformados em andróides, fazendo a trama parecer bem mais macabra do que o primeiro título. Assim, podemos ver que o enredo não é dos melhores, mas ao menos justifica os fins de Riddick e nos motiva a continuar jogando até o final. Já é alguma coisa. Por sorte, no mesmo DVD do título "Assault on Dark Athena" temos o totalmente remasterizado "Escape from Butcher Bay", algo que com certeza vai ajudar os menos familiarizados com a série The Chronicles of Riddick a entender mais profundamente a história.
Gameplay
Literalmente falando, em Assault on Dark Athena, temos a mesma jogabilidade vista em Escape from Butcher Bay. Os golpes com adagas, facas e bastões estão ali, incluindo os socos de mãos nuas e os belos movimentos usados por Riddick em momentos de espionagem. De certa maneira, quando nos é apresentado o sistema de "camuflagem" usado por Riddick, nos sentimos jogando um Splinter Cell em primeiro pessoa. Assim, para passar por guardas sem ser percebido, basta usar lugares escuros e andar sorrateiramente sem que ninguém o veja, mas ao invés dos "óculos
triplos" de Fisher, temos os olhos de Riddick (escondidos sob um ray-ban bem estiloso xD) que clarea nossa visão e nos permite enxergar em qualquer lugar sem o uso das chamativas lanterninhas amarelas. Em certos trexos do game somos colocados no controle de alguns andróides "zumbis", o que faz com que a tela do ecrã fique com um tom vermelho. Desta forma temos uma jogabilidade bastante variada e que consegue nos manter entretidos durante um longo tempo, destacando The Chronicles of Riddick Assault on Dark Athena dos demais FPS de mesmo gênero.
Armamento
Diferentemente do Escape from Butcher Bay, em que os rifles eram bloquados por uma espécie de codificação no DNA, em Assault on Dark Athena temos todo o arsenal disponível já de cara, sem mais enrolações. Dentre o armamento entregue a Riddick, temos o Rifle de Assaulto, a potente Shotgun, uma pistola tranquilizadora, uma pistola comum, uma sub-metralhadora de aparência bem incomum e etc, além é claro do armamento branco (bastão, faca, adaga etc).
A munição as vezes é escassa, mas por sorte sempre temos um ou outro cara despercebido o qual podemos estrangular à surdina, fazendo o máximo possível de uso das armas brancas sem ter que descarregar um pente inteiro do Rifle de Assaulto só pra colocar um sujeito pra dormir.
Gráficos
Como já dito antes, a versão remasterizada do Escape from Butcher Bay mostra o primeiro título de uma forma totalmente nova, com texturas em alta resolução, iluminação dinâmica avançada, melhor estruturação do cenário e uma interface dos personagens mais modelada, sem aquelas curvas retas que víamos nos ombros ou na cabeça dos NPC's em jogos como Doom 3 ou o próprio Escape from Butcher Bay original. Um detalhe que com certeza de destaca, além é claro da brilhante iluminação bastante similar à usada em games como Splinter Cell ou o recente Velvet Assassin, é a movimentação dos lábios dos personagens, que flue suavemente e acompanha com perfeição a excelente dublagem. Mas nem tudo são flores. As expressões dos NPC's e até mesmo do próprio Riddick são mortas e muitas vezes não demonstram o sentimento deles na ocasião, deixando as cenas não-interativas um pouco pobres demais. E não é raro, principalmente na versão para PC, vermos a taxa de frames por segundo despencar sem qualquer explicação em cenários fechados e com poucos elementos, algo que ocorre até mesmo em máquinas mais robustas. Então não espere encontrar um jogo tão leve quanto o primeiro The Chronicles of Riddick.
Som
A trilha sonora não é das melhores, mas segura o game com facilidade, principalmente em cenas de ação ou nas não-interativas. A dublagem, seguindo uma linha de qualidade, é simplesmente perfeita, e a voz usada para dublar o personagem Riddick é sombria e com toda a certeza demonstra o quão impiedoso e determinado é este assassino do escuro, causando arrepios em quem o ouve.
IA
A inteligência Artificial dos inimigos merece crédito. Eles são inteligentes, têm boa mira, sem escondem atrás de paredes e muitas vezes te alvejam em grandes grupos, fazendo a familiar tela de Game Over surgir no monitor várias vezes. Até mesmo nos momentos de espionagem não é incomum ser visto mesmo no escuro, ainda mais quando o inimigo chega muito próximo de você. Mas como em qualquer outro game, a IA do Assault on Dark Athena tem seus defeitos, vide o clássico efeito Pause que os inimigos têm mesmo quando você está na frente do nariz deles. De qualquer forma, a dificuldade do jogo é bem reforçada graças à IA, algo que com certeza dá alguns pontos a mais ao game.
Multiplayer
Como eu ainda não joguei o Multiplayer, não posso dizer se é bom ou ruim, mas recomendo que o testem. Pelos vídeos parece ser bem interessante.
Sem dúvida alguma, The Chronicles of Riddick Assault on Dark Athena supera seu predecessor, entretento o jogador durante boas horas e nos mostrando o quão sombrio um homem pode ser.
"They say hope begins in the dark"
SOM: 8,5
GRÁFICO: 9,0
GAMEPLAY: 9,0
HIST??RIA: 7,5
DIVERS??O: 8,5
NOTA FINAL: 8,5
*Core 2 Duo E8400 3.0 GHZ 6MB L2 Cache;
*2x1 GB Kingston DDR2 Dual channel;
*HD250 GB SATA II;
*ASUS P5GC-MX1333;
*HD4850 512MB GDDR3 256bits;
*Windows XP Professional Home 32 bits;
*Monitor genérico =( (em breve monitor de 19).