[quote author=lfaller link=topic=52475.msg481568#msg481568 date=1244138807]
[quote author=leobru19 link=topic=52475.msg481518#msg481518 date=1244133681]
Faller, contando que uma pessoa vá ficar mais de 2 anos.. vamos dizer 3 anos com a fonte, ainda sim é válido a configuração de 0% no capacitor aging em fontes com PFC Ativo??
E faller eu discuti com o dimitrius sobre o capacitor aging, e você foi meio que o centro das discussões, se você pudesse dê uma lidinha:
URLaHR0cDovL2ZvcnVtLmdhbWV2aWNpby5jb20uYnIvaW5kZXgucGhwP3RvcGljPTUxNTM0Lm1zZzQ3MDQzOCNtc2c0NzA0Mzg=
Gostaria que você terminasse com esta dúvida de vez.
Abraço.
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Dei sim uma lida e vi que tinha por lá até dicas por mim citadas. Na verdade aquela calculadora é bastante conservadora e tende a colocar sempre um tanto a mais na demanda totalizada pela mesma. Lá no início eu até colocava uns 10% a mais até mesmo em fontes com PFC se fosse citado que trabalharia quase que 24/7. Abandonei, muito mais porque a calculadora em si é conservadora e principalmente pelo fato que de um tempo para cá, até acho depois da redação daquelas dicas, desenvolvi uma teoria e nela me fixo já tem um bom tempo. Através de múltiplas medidas de potência demandada, em diferentes configs que passam pelas minhas mãos, após ter chegado meu Kill-a-Watt, constatei que medianamente dá para se dizer que um PC demanda 60% da potência quando está a vazio, do que demanda quando está a pleno.. Claro que esse índice varia de PC para PC, mas buscava mear , para simplificar. Desse modo passei a juntar o útil ao agradável e eficiente.
Se sabe que não é aconselhável trabalhar contando chegar aos 100% da capacidade da fonte. Há que se deixar uma folga, uma espécie de coeficiente K de "Kagasso". Por outro lado, além do coeficiente K é interessante que se possa ter alguma reserva para testar aquela placa nova que seu vizinho comprou mas ainda não montou seu PC para poder testar, há que se ter energia para encostar um HD para bkp, ou seja, não dá para viver lá na fronteira da máxima energia da fonte..
Também a eficiência é uma curva típica em fontes. Na baixa demanda a predominância do ônus dos gastos fixos de uma fonte, com fan, com sua circuitaria faz com que sua eficiência diminua. Nas altas demandas esse efeito de seus gastos fixos é irrisória na determinação da eficiência porém as perda por IxR passam a atrapalhar o quociente que determina a eficiência.
A curva não poderia deixar de ser o que é em toda a fonte, uma espécie de um chapéu chines. A região de melhor eficiência está no centro, nos 50% de capacidade de entrega: Pegando carona num gráfico da VX450
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Uma análise visual me levou a propor uma teoria no mínimo interessante. Passei desse modo a considerar que uma fonte adequadamente dimensionada seria aquela que tivesse uma capacidade final de entrega tal que no pico da demanda de sua config tomasse da fonte 70% dessa capacidade final. Juntando com a outra constatação prática, derivada de múltiplas medições em diferentes configs, de que a vazio a config demandaria 60% da demanda de pico, se tem que 60% dos 70% da capacidade final são 42%.
Isso me diz que idealisticamente minha config, se a fonte assim fosse dimensionada, trabalharia de 42% até 70% da capacidade de entrega da fonte, que dá para observar seria uma região do melhor aproveitamento da eficiência da fonte..
Tudo isso muito genericamente falando, tentando mediar tudo, e reduzindo, mesmo com chance de erro, a uma só variãvel, o coeficiente K, de Kagasso..
Ai passei a abandonar toda e qualquer outra consideração, uma vez que esse coeficiente joga 40% acima na definição da fonte... Não vou trabalhar com aging que joga 10, 20 ou 30% acima. Foco somente no K
Explico. Se a demanda de pico for 250 Watts, por exemplo, faço 250/0,70 = 357 Watts, que seria uma potência máxima da fonte para essa config.. quando você faz essa cálculo ele equivale a colocar 1/0,70 = 1,428 = 42,8% de overhead... Não vou me preocupar com aging de 10% que a única coisa que faz é tomar a potência calculada (somatório) e multiplicar por 1,10..
Abandonei tudo e somente busco a potência máxima exigida pela config, e mesmo assim usando de muito bom senso pois o cálculo (somatório) já tem gordura às pampas. Uso o bom senso do seguinte modo. Se a config declarar 2 HD's sem ser em RAID, coloco 1, (lembrar que o HD vai somar cerca de 25 Watts quando o HD acresce de fato cerca de 9 a 12 watts)..
Simplifiquei o cálculo até porque não mais tenho usado a calculadora e sim tenho feito de cabeça, buscando a demanda real da placa, no xBitLabs, e do ponto de vista CPU tenho usado coisa como 80 a 85% da TDP daquele núcleo...
Eu não mais defendo, nem uso nem recomendo a Outervision depois que fui repreendido e tive minha assinatura cancelada por ajudar quem no fórum necessitasse.
Não sei se ajudei ou acabei atrapalhando mais ainda. Ou seja, abandonei muitos ajustes em troco de um único. Quando num processo interativo passas a ter muitos pontos de ajuste, mais teu erro fica descontrolado, pois é cumulativo.
Aquela jogada de buscar trazer a demanda para o centro da zona de trabalho da fonte acaba ou reduz ou minimiza qualquer erro ou mesmo perda de capacitância pois isoladamente ela representa um aging de 42,8%, concordas. Mas não vou defender que esse aging seja necessário. Quanto às fontes sem PFC ativo, que se destinam a trabalhar abaixo de mau tempo, tenho visto que não chegam a durar dois anos... Não vou ser eu que irei me preocupar com compensação de envelhecimento ou stress de seus capacitores. Que seus donos saiam dessa ultrapassada maneira de retificar pelo bem de toda sua planta elétrica. Não existe uma só indicação desse tipo de fonte na atualidade que sobrepuje as fontes com PFC ativo. Isso dai é igual carburador, só que ainda seus usuários não estão acreditando que ela é tão pior que as fontes com PFC ativo, cujo desgaste sim existe mas é tamanhamente inferior aquele da retificação normal que nem quero pensar em contemplar seu uso. Atualizei meu tópico sobre o PFC ativo, na sua versão original com um levantamento da disponibilidade de fontes com e sem PFC, na Newegg, ao longo dos anos. Trago aqui para que vejam:
IMAGEaHR0cDovL2kxMzcucGhvdG9idWNrZXQuY29tL2FsYnVtcy9xMjI3L2xhZmFsbGVyL0xhZmFsbGVyMS9Fc3RhdHN0aWNhUEZDMjAwOS5qcGc=]
Questão de tempo para desaparecerem ou ficar relegadas a fontes com 200 a 300 Watts essas sem PFC ativo...
Abraço...
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Entendi. Então o site é conservador em sua medição, entendo.
?? a primeira vez que recebo esta informação, agora sim estou totalmente de acordo com o motivo pelo qual não se deve usar o capacitor aging.
Você veja bem, até um colega meu que é da Engenharia elétrica da Universidade de Brasília(eu sou da Ciência da computação), ele disse que deve-se colocar em 10%, e nunca me disse nada sobre esta conservadoria que é imposta no Outervision.
Foi bom ter pergutado a você isto, tirei um peso da cabeça.
?? porque eu faço montagem de computadores para qualquer pessoa, então eu ficava com medo de dar problema, e era um pouco conservador colocando o valor em 15%.
Mas tudo bem, apartir de agora não vou mais utilizar deste Capacitor Aging.
Faller obrigado pela explicação, isto vai ajudar muito a todos aqui.
Você realmente é grande entendor do assunto, parabenizo sua disposição, e sua vontade de ajudar.
Obrigadão mesmo! Abraço!
CPU: Core i7 870 @ 4.2GHZ
VGA: NVIDIA MSI GTX 780 @1084MHZ
MEMO: 8GB 1600MHZ
MB: ASUS P7P55D DELUXE
FONTE: XFX 850W
MONITOR: Samsung S27A850D 1440P 5MS