[size=20pt]Prototype[/size]
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Plataforma onde a análise foi feita: Xbox 360
Ansioso por Prototype? Com razão.
Em 2007, quando Prototype foi anunciado, pouco se sabia sobre o game, mas já era
conhecida a possibilidade de parkour, que já caiu na graça dos fãs por meio de jogos
como Mirror's Edge, Assassin's Creed, entre outros. Nos meses seguintes, começaram
a surgir detalhes sobre o game e a expectativa crescia, pois as promessas eram sedutoras.
Prototype finalmente foi lançado. Será que cumpriu com todo o prometido?
Protótipo de arma de destruição em massa.
Você é Alex Mercer, um homem que através de uma experiência, foi transformado em uma
arma letal, com diversas habilidades e poderes especiais. Seu objetivo é matar as pessoas
envolvidas no projeto, absorvendo-as para ter acessos às suas memórias e assim, desvendar
o mistério que é o seu passado. E terá de usar todas as suas habilidades para atingir a sua meta.
Principal arma do jogo: jogabilidade.
Quem vê os videos de Prototype, certamente deve pensar: são muitas habilidades, os controles
devem ser uma confusão generalizada. Quem pensou isso, pensou errado. Prototype, apesar de
contar com diversos comandos, tem controles intuitivos, que podem desnortear, mas somente num
primeiro momento.
As principais habilidades já vêm desbloqueadas, mas o jogador certamente não aprenderá sozinho
a usar a maior parte delas. O início do jogo serve de tutorial, onde em meio à pancadaria, alguns
dos comandos são exibidos na tela.
Pular, agarrar os inimigos e carregá-los ou arremessá-los onde bem entender, subir prédios
correndo, pular por altura e distância absurdas, arremessar carros e caminhões são o tipo
de coisa que o jogador fará muito em Prototype. Apesar de serem executadas frequentemente,
dificilmente alguém enjoaria de fazer isso, já que é extremamente divertido sair por aí fazendo
bagunça. Seus braços e mãos podem mudar de forma, podendo assumir formas
cortantes, perfurantes para inimigos mais resistentes e quadriculados, de pedra, para tanques de
guerra e situações que exijam um maior "poder de fogo".
Pontos de experiência são ganhos durante o jogo, para adquirir habilidades ou melhorá-las.
Gráficos não impressionam, nem deprimem.
Talvez pela imensidão do cenário e pela quantidade assombrosa de transeuntes nas ruas, os gráficos
não puderam ser acima da média, já que, se assim fosse, seria praticamente impossível de ser executado
em um console da atual geração ou exigiria uma placa de video poderosíssima.
Ao invés, os gráficos são bons, bonitos algumas vezes, decepcionantes em outras. O modelo de
Alex é extremamente detalhado, mas os das demais pessoas, infelizmente não têm a mesma qualidade,
ficando no limite do aceitável, apenas.
Os efeitos das explosões não são ruins, mas estão longe de serem bons, por assim dizer.
Lembram jogos de PS2, mas isso não passa nem perto de estragar a diversão do jogo. Texturas na maior
parte do tempo são ricas, o jogo peca mais na parte dos efeitos como sombra e fumaça por exemplo, que
parecem ser mais fracos que o resto do cenário. A inteligência artificial não faz feio, com inimigos que não
descansam enquanto não te matarem (ou morrerem). Roube a aparência de qualquer um na rua e seu nível de
procurado despencará, facilitando seu trabalho. Mas faça isso na frente deles, e o efeito será nulo, obviamente.
Sons não são magníficos, mas são de qualidade.
Como típico jogo de ação, os sons característicos de explosões, tiros, e impactos em geral são essenciais.
No geral elas são muito boas, com destaque para as dublagens que são acima da média. Em resumo: são bons,
mas não farão com que o jogador diga: puxa, que sons espetaculares!
Forte concorrente a jogo do ano.
Fonte praticamente inesgotável de diversão, conta com combos, parkour, veículos e muita violência
(muitas vezes gratuita). Prototype um dos melhores títulos do ano, já que a Radical Entertainment foi
sábia ao produzir um game viciante, extremamente divertido e ao estilo GTA de ser, com uma vasta
cidade (na prática, o equivalente à ilha central de GTA IV) com muitas pessoas e muita vida, que sem
dúvida é uma fórmula sem risco de falha.
Prós:
- Diversão que parece não ter fim.
- Inúmeras habilidades e possiblidades.
Contras:
- Gráficos às vezes decepcionam, mas nada que atrapalhe.
- Modelos dos pedestres não são dos melhores, e eles são repetitivos.
Notas:
História: 8
Jogabilidade: 9
Gráficos: 8
Sons: 7
Diversão: 10
Nota Geral: 8,4
Trailer:
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