IMAGEaHR0cDovL3d3dy5oaXRlY2hsZWdpb24uY29tL2ltYWdlcy9zdG9yaWVzL3BoeTQyOC9kb2QuanBn
Ritmo de festa.
Gênero: Histórico/Futurista
Distribuidora: Phantom EFX, lnc
Desenvolvedora: 8Monkey Labs
PC/ Xbox 360
Data de lançamento: 10 de setembro de 2009
Site oficial: -
A espera que não valeu a pena.
Prólogo: Quem já viu um game na primeira guerra mundial? Poucos, dá pra se contar nos dedos, alguns ainda
tiveram um pouco de atenção como ''World War I: Battlefields (Entente)'', Time Commando ou até Necrovision que dá uma passada rápida pelas trincheiras de 1914 mas logo se perde no terror, fora os clássicos games copletamente táticos onde a visão é apenas no mapa, mas a 8Monkey Labs resolveu trazer essa guerra quase esquecida, e ainda dando de brinde combates na guerra civil americana, porém talvez ela tenha se atrapalhado um pouco e alguns detalhamentos passaram batidos, talvez o game devesse demorar um pouco mais para sair.
História: Você começa o jogo como um simples combatente americano nos tempos de índios VS vaqueiros, o game já começa no tiroteio sem você entender nada, simplesmente atirando nos índios que parecem brotar da terra, quando se dá conta todos morreram (seus amigos) e só sobrou você deitado e ferido, nesse momento um portal se abre e um homem vestido como um astronauta te pega, e você é rapidamente transportado para uma espécie de laboratório onde lhe é explicado tudo e sua história no game começa, tudo bem resumido.
Jogabilidade: Darkest of Days tem um sistema de tropas de fazer inveja a qualquer Call of Duty da vida, é lindo ver mais de 60 soldados lutando em um campo de batalha, sempre chegando mais, regado a muita explosão e gritos de soldados, enquanto alguns agonizam no chão, a jogabilidade do jogador é simples, o velho estilo atire,
mire, agachar e correr, nada mais, os corpos dos bonecos são lançados com qualquer explosão e sofrem impactos
das balas, deixando uma marca de onde foram atingidos pelo tiro, o game permite que o jogador escolha as fases
que deseja jogar dentro do laboratório e também os ''pontos de atributos'' que quem joga RPG está acostumado,
é possível melhorar rapidez do tiro, e a velocidade de recarregamento de arma (bem parecido com MOH: Airborne),
no mais algumas interações mínimas com o cenário tal como milharais se mexendo com tiros (APENAS se mexem), o sistema de dano é aquele muito visto atualmente leva-se muitos tiros, quando a tela ficar vermelha o jogador deve se esconder afim de não morrer para que os machucados se curem automaticamente (quem dera fosse assim com os outros soldados), o game se passa entre a primeira guerra, a guerra civil americana, uma rápida passada pela segunda guerra com as fases finais se passando na Grécia, um ponto interessante é que é possível no game se jogar nos dois lados na guerra civil e na primeira guerra (tudo muito linear, claro).
IMAGEaHR0cDovL2ltZzIwOS5pbWFnZXNoYWNrLnVzL2ltZzIwOS85MTA1LzQ4MzQ0NDIxLmpwZw==
Eles invejam o tamanho do meu rifle.[size=7pt][/size]
Multiplayer: Não possui (!).
Áudio: Alguns cenários possuem músicas de batalha quando se encontra com um inimigo, mas algumas vezes você ficará no silêncio,as vozes são convincentes, o áudio das batalhas lembra em muito Call of DUty, ouvindo gritos de coragem e de dor, algumas ordens e só, o som das armas relembra bem as de época e o som dos canhões e construções sendo ''destruídas'' também está de acordo.
Gráficos: Explosões, efeitos de água quando pisada e marcas de bala são o ponto divertido do game, os uniformes foram também muito bem feitos, o cenário chega a ser bonito apesar do peso, o sangue jorra quando soldados são atingidos, alguns efeitos futurísticos como o tele-transporte também são bem feitos, alguns tiros fazem o chão soltar poeira (como tiros de canhão) fazendo assim o jogador se perder por alguns instantes se não ficar atento a batalha, a neve também cai em ambientes gelados, todo ambiente é bem retratado, tirando alguns bugs normais como personagens caindo dentro da parede e outros bizarros como seu aliado dirigindo o carro sem as mãos (e ainda por cima atirando nos inimigos pelo caminho) fora isso não há muito o que retratar, as críticas falam por si só a razão.
IMAGEaHR0cDovL2ltZzg0LmltYWdlc2hhY2sudXMvaW1nODQvMzc3NC84OTY4MTgxNC5qcGc=
[size=7pt]Mas será possível que não posso nem pintar um quadro de um vulcão prestes a explodir em paz?[/size]
Mas se tudo parece 1000 maravilhas, porque o título: Darkest of Days foi mal pensado, a fórmula é ótima, mas o game é muito...genérico, o game tropeça em quase todos os quesitos, mais parec 1 FPS de 2006 (data que foi levantado rumores de sua criação), a começar pelo enredo, é até bom, mas não faz sentido, o personagem
é um simples pistoleiro da época de 1800 e quebrados, mas nunca questiona nada, não tem vida própria, como uma pessoa totalmente ''ignorante'' dos tempos antigo simplesmente aceita tudo que é levantado sendo que nessa época o religioso ainda predominava (tanto que em uma parte um soldado aliado se depara com inimigos do game vindos do futuro intervir na história e diz ''Quem são esses demônios?), não faz sentido, outro porém é que se o jogador começa a questionar o enredo pode se deparar com paradoxos como: ''Se a empresa pode manipular o tempo, porque simplesmente não chegam no momento crítico da coisa e intervem?'' ou também, ''porque a empresa rival não volta no tempo para impedir que eu intervesse nesse mesmo tempo que ela quer intervir?'', outro aspecto que faz o game trançar as pernas é a jogabilidade, o jogador fica o jogo inteiro matando explodindo, não existem missões ''stealth'', algumas tentativas sim, mas que terminam em tiros, é também ridículo ser obrigado a andar o jogo inteiro sendo que os inimigos usam cavalos e tanques de guerra, porque raios eu não posso fazer o mesmo? Preguiça de programar montarias? As armas também são em baixa quantidade, não há muitos modelos, apenas os rifles básicos da primeira guerra, e uma sniper e uma metralhadora na segunda guerra, e 3 tipos de armas da guerra civil americana. A história é muito corrida, o jogo vomita um monte de informações que o jogador tem que ficar lendo toda hora, somado as legendas com a cores claras que se misturam muitas vezes ao cenário e se impossibilita de ler qualquer coisa. Na questão gráfica é aí que o game cai de uma vez, os gráficos são muito simplistas, a engine é muito pesada, chega a ser absurdo o peso dos gráficos em algumas placas, a physis não se comporta bem, é muito instável, o game é vulnerável aos famosos ''Crashs' devido a má administração da physis. O game tem um linearismo extremo, o máximo que você fará é escolher alguns pontos que devem ser abatidos primeiros, o cenário é duro como pedra, não há intereção alguma, o jogador provavelmente vai ficar cansado de atirar o game inteiro, pois não há multiplayer ou qualquer extra.
------------------------------------------------------------------------------------------------
Jogabilidade: 5 (poucas armas, extremamente linear, apenas single player)
Áudio: 7 (Tudo em ordem, efeitos convincentes, apenas algumas falhas de sincronização quando os personagens falam)
Gráficos: 6 (Alguns pontos bonitos, mas muito pesado, também sujeito a crashs)
Enredo: 5 (Fraco, mal explicado, as vezes se torna muito confuso)
Diversão: 8 (?? divertido apenas se jogado sem compromisso, como um simples FPS de guerra)
Nota Final: 5,5
?? uma pena que Darkest of Days não tenha saído como muitos esperavam, talvez se fosse mais bem elaborado teria feito algum sucesso significativo, mas não tem força para competir com os lançamentos do mês como Resident Evil 5 ou Red Faction 3.
____________________________________________________________________________
Nota do autor: Daquele tipo de jogo tão pobre, que não tem nem o que falar dele.