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    Manja Muito

    Tarja Turunen, Deusa Eterna.

    ID: #684721
    Membro desde
    Masculino, 29 anos
    # Contos - Kenn
    Resposta de Kenn.

    Eucaliptos

    O Carro Parou

    Carlos estava voltando de uma festa com seu amigo Luiz, apesar de o carro ser de Carlos, Luiz quem dirigia. Já estava tarde, duas e meia da manhã, eles precisavam chegar a suas casa rápido, decidem pegar um atalho, o atalho não é nada alem do comum, poucas árvores ao redor da pista, já tinham passado ali várias vezes.

    Entram no atalho e dirigem quase meia hora, quando o carro para, Carlos decide descer e dar uma olhada no motor, nada de estranho, estava tudo normal ele volta e diz que está tudo certo, tentam fazer funcionar e nada, Carlos pega a lanterna no porta-luvas e desce para dar uma olhada melhor, checa tudo, era mecânico, óleo, gasolina, nada estranho, não sabiam por que não pegava.

    Permanecem os dois dentro do carro tentando faze-lo funcionar e esquecem de olhar em volta, quando Luiz olha, solta um grito, não era possível, eucaliptos centenários haviam crescido ao entorno da estrada, uma mata densa e com corredores no meio das árvores, ficam apavorados e decidem se trancar dentro do carro.

    Depois de algum tempo sem nada acontecer, as árvores continuavam lá, não havia modo de voltar, eles agora estavam no meio de uma clareira em uma floresta que cresceu em instantes, árvores para todos os lados, Luiz resolve descer do carro, afinal não tinha acontecido nada, quando desce, percebe que uma leve neblina está se formando no chão, tem a altura de seus pés, mas ele ainda os vê, em poucos segundos a neblina fica densa e ele não vê mais os pés.

    Carlos grita assustado de dentro do carro, e aponta para trás, quando Luiz olha leva um susto, uma forma espectral rasteja na neblina em sua direção, a neblina sobe e fica mais densa, a forma some na densa neblina, Luiz corre para dentro do carro, entra e tranca as portas.

    A Loira

    Algum tempo depois de as portas serem trancadas eles ainda não haviam criado coragem de sair do carro, nada acontecia lá fora, até agora, a neblina volta a subir, cobre a visão deles, não conseguem ver o que acontece fora do carro, as portas do carro abrem, estão agora expostos ao ambiente exterior, congelados de medo não esboçam reação, está tudo muito quieto do lado de fora, ouve-se um estalo e uma loira semi-nua e coberta de sangue aparece na porta de Carlos, ele grita e fica paralisado de medo, o sangue escorre de um ferimento na cabeça, ela aponta para ele e tenta entrar dentro do carro, quando ele tem a brilhante idéia de dar um chute na loira, por incrível que pareça a forma espectral leva o golpe e cai para fora do carro, tempo suficiente para Carlos fechar suas portas, Luiz finalmente esboça reação e fecha as portas da frente. A neblina volta a sumir e com ela some a loira.

    O que está acontecendo ali? Desde quando fantasmas são atingidos por chutes? Nada faz sentido, desde quando arvores enormes crescem em segundos? Os dois amigos estão apavorados e não sabem o que fazer, se ficarem dentro do carro correm o risco de na próxima vez não terem tempo de fechar as portas, ou melhor, de não conseguirem fecha-las. Decidem sair do carro e ver o que encontram na floresta que se ergueu. Má idéia? Talvez sim, talvez não.

    Carlos Some

    Sem saberem no que estavam se metendo, resolvem sair do carro, olham envolta, não vêem nada. Andam por cerca de 5 minutos olhando a mata, procurando uma forma de sair dali, não existe forma de sair dali, estão presos. Após constatarem este fato a neblina volta a subir, desta vez não há tempo para correr até o carro, a neblina subiu até a altura de suas cabeças, não conseguem nem verem um ao outro.

    Carlos grita, tudo acontece muito rápido, depois de seu grito a neblina some muito rapidamente, Luiz volta a ver, ele não se distanciou quase nada do carro, porem seu amigo sumiu, olha para todos os lados, não acha seu amigo, grita várias vezes pelo nome de seu amigo, mas ele não está mais ali.

    Na mata

    Agora Luiz estava mais perdido ainda, sem seu amigo, não tinha a mínima idéia do que fazer, sem perceber ele começa a perambular pelas arvores, quando nota, já está perdido, as arvores são exatamente iguais, como se fossem as mesmas, ótimo, agora ele esta perdido e não consegue de forma alguma saber em que direção esta o carro, como vai saber que não esta andando em círculos, ou mais, o que a loira queria com seu amigo, vira ela atrás dele também? Talvez se ele marcar as arvores, talvez assim saiba por onde passou, começa a arranhar as arvores, seria uma boa idéia, se as marcas não desaparecessem alguns segundos depois de feitas. Apavorado ele decide apenas andar, deixar que seus instintos o guiem. A neblina oscila entre trinta centímetros e um metro de altura. Ele anda por várias horas sem nada acontecer, já quase desistindo de seu amigo ele vê uma cabana feita de madeira, sem janelas, apenas uma porta na frente, estava fechada. Ao olhar nas arvores acima ele toma um susto, vários corpos pendurados nas arvores envolta da cabana, ele reconhece não apenas o seu corpo, mas o deu seu amigo também estava ali. Mas que merda era aquela? Ele estava vivo, como seu corpo poderia estar ali? Ele também nota que no corpo de seu amigo o pé estava muito roxo, como se algo tivesse quase o separado da perna.

    Carlos narra a história

    A Neblina subiu extremamente rápido, em alguns momentos não via mais Luiz, foi quando a loira totalmente ensangüentada devido a um ferimento na cabeça se aproximou rastejando. Não houve tempo de esboçar reação, ela apertou e puxou seu calcanhar tão fortemente que ele quase se separou da perna, devido a extrema dor Carlos desmaiou.

    Foi acordar algum tempo depois em um local totalmente escuro, ele não via nada, a dor ainda era muito forte, mal conseguia se arrastar, apesar de não ver ele sabia que a loira estava ali com ele, sentia a presença dela, não sabia o porque, mas sentia. Também sente que ela esta se aproximando, se aproxima tanto que se uma quantidade mínima de luz entrasse ali ele poderia vela, mas o local parece ser totalmente isolado da luz, então ele apenas sente ela lhe abraçar, o contato com o sangue é repulsivo, e o abraço não é normal, mais lhe parece uma pessoa desesperada por estar com ele, não um sentimento de afeto, mas uma necessidade de estar ali. Ela o solta e deixa ele sujo de sangue também, exatamente neste momento ele ouve um barulho de porta rangendo.

    Na Cabana

    Depois de algum tempo, luiz decide entrar na cabana, abre a porta com todo o cuidado, mas inevitavelmente ela range. Apenas um candelabro com velas ilumina a pequena sala, mas é o suficiente para luiz perceber um alçapão, as paredes são feitas de madeira, e ela não está pintada nem no interior da casa, o vento que entra pela porta aberta faz a chama das velas balançarem. Nada habita aquela sala, bem, pelo menos até agora.

    Depois de tomar alguma coragem, Luiz segue adiante na casa, vai até o alçapão e abre-o, começa a descer as escadas lentamente, cuidando onde pisa, a luz vai ficando cada vez mais fraca, até ele não poder ver praticamente nada. Ele chama pelo nome de Carlos e escuta um gemido. Alguns segundos depois do gemido várias tochas se acendem, iluminando totalmente o porão. Ele consegue ver Carlos deitado e caido no chão de terra, todo sujo, e mais ninguém ali, coloca-o nas costas e vai subindo as escadas com ele, quando termina de subir, vê a loira vestida e sem ferimentos brigando com uma velha, também vestida e sem ferimentos, ambas portam peixeiras, ele tenta passar despercebido pelas duas e consegue, mas quando estava saindo, vê de canto de olho, a loira consegue enfiar a peixeira na garganta da velha, produzindo um grande sangramento, ainda semi-consciente esta enfia a faca na cabeça da loira, que também cai ferida no chão. Agora ele sabia como os ferimentos tinham se originado, mas porque ele os viu sendo feitos agora, se no primeiro encontro já estavam lá?

    Depois de alguns segundos caídas, ambas notam a presença dos amigos e começam a rastejar na direção deles, o sol está nascendo à leste, falta pouco. Luiz começa a correr o mais rápido que pode, em qualquer direção, por surpresa, ele chega no carro, a loira e a velha agora já não rastejam mais, correm atrás deles também, quando ela finalmente vai alcançar Luiz, o sol nasce e os banha com a aconchegante luz do dia, a loira e a velha somem. As arvores começam a diminuir, como se estivessem voltando no tempo. Até parecia que eles haviam escapado da morte.

    Ajuda

    A estrada estava livre novamente, que diabos tinha sido aquela noite, estavam vivos e a salvo agora, era o que pensavam. O pé de Carlos ainda doía muito, prova de que nada tinha sido apenas um sonho. Eles avistam um jipe vindo na estrada, estavam com sorte. O motorista do jipe ao ver os dois perdidos na estrada, para e oferece ajuda, eles aceitam e sobem no jipe. O motorista pergunta o que aconteceu com eles, luiz diz que apenas se perderam nas matas além do atalho, ele da uma risada e diz que é muito difícil alguém se perder naquela vegetação. Carlos pergunta o que ele estava fazendo por ali, então vem a surpresa, ele conta que ontem de madrugada, sua mãe e sua irmã brigaram feio, a mãe matou a filha com uma facada na cabeça depois de ter o jugular perfurada pela filha, e agora ele estava indo para o hospital. Luiz sem pensar duas vezes segura Carlos e pulam do jipe, sem dúvida eram a loira e a velha as duas a quem o motorista se referia. Ao bater no chão ambos desmaiam, o motorista fica sem entender mas continua seu caminho.

    Tudo novamente?

    Luiz e Carlos, acordam no meio das arvores centenárias novamente, é noite, aconteceria tudo novamente? Luiz percebe algo embaixo de seus pés, é uma folha, ele pega e vê que é um jornal, a data é de 12/12/2010, engraçado, a festa havia sido dia 10/12/2010. Se passaram dois dias? Era um jornal local da cidade onde eles moravam, e na primeira página havia uma notícia perturbadora. "Jovens morrem em acidente depois de voltar de uma festa, a colisão com uma arvore fora da pista foi fatal, ambos morreram na hora." E ali havia uma foto dos dois. Ele entrega para Carlos que lê a notícia também. A loira e a velha aparecem do lado de fora do carro, sem perseguições agora, apenas um sorriso no rosto.

    Explicações

    Carlos e Luiz descem do carro e agora entendem tudo o que passaram, eles estavam mortos, apenas não haviam percebido isto, elas também estavam mortas, mas estavam tão tristes pelo que fizeram uma a outra, que queriam alguém para fazerem a última grande aventura juntas, estes dois morreram quase na mesma hora que elas, então elas tentaram contata-los, mas como não haviam percebido que estavam mortos, acharam que estavam querendo lhes matar.

    Agora que aceitaram a verdade, estão livres para viverem sua última aventura.

    Infverno em Bariloche

    O Hotel

    Fim de tarde de inverno na Argentina, um hotel com o nome de Los Lagos, um hotel chique, de cinco estrelas, fica a 10 km de Bariloche, cercado de florestas e com vista para lagos. Por não ficar localizado perto de montanhas onde os turistas possam esquiar, sua alta temporada é o verão, onde podem nadar e pescar no lago, fazer passeios pela floresta envolta, curtir a paisagem e a natureza. No inverno poucas pessoas costumam ficar no hotel, as que vão, vão para curtir uma piscina aquecida, sauna, o belo jantar americano, uma sala de jantar aquecida por lareiras, lareiras também nos quartos.

    Todos os quartos ficam no segundo andar do hotel, no terceiro ficam a lavanderia, o deposito e quartos dos funcionários, as janelas são todas construídas com vidro blindado para resistir as fortes ventanias, o hotel é construído basicamente de pedras e vidros blindados. No primeiro andar fica a sala de jantar, a cozinha o escritório e a recepção, no subsolo fica a garagem.

    Este hotel fica em um vale que não recebe muito bem sinais de rádio e televisão, alias estes aparelhos não são presentes no hotel, ele fica comunicado com o mundo externo apenas por uma linha de telefone fixo, que costuma falhar ao enfrentar fortes nevascas. Telefones celulares não conseguem sinal. Em caso de falta de energia o hotel conta com um gerador que permite as luzes funcionarem por certo período de tempo, o gerador fica nos fundos do hotel, na parte externa.

    O hotel conta com poucos funcionários no inverno, a família que é dona do hotel trabalha nele, os poucos funcionários que os ajudam vivem no próprio hotel, a família é constituída por João e Júlia Casagrande, que atendem na recepção e também administram o hotel, a filha deles, Juliana Casagrande, que trabalha como camareira no hotel, e sente vergonha de sua profissão, devido a ser um local freqüentado por pessoas influentes e José Casagrande, o filho mais velho, que atende no hotel no turno da noite, durante o dia algumas vezes é acordado para ajudar com bagagens.

    As Pessoas

    Bruno Lima

    Bruno leva uma vida normal no interior de São Paulo, técnico de informática, não chega a receber muito com seu trabalho, porem o suficiente para uma boa vida, bruno é um perfeccionista em seu trabalho, este fato o deixa muito estressado, para completar ainda brigou com sua mulher e filhas recentemente, foi quando decidiu que precisava tirar férias, a mulher recusou acompanhar Bruno para uma viagem à Bariloche, preferiu levar os filhos para visitar os parentes da Capital, então é sozinho que bruno embarca para Bariloche, com reserva feita no hotel Los Lagos, espera sossego e descanso indo até o hotel em época de baixa temporada, mal sabia o que iria passar.

    Adenílson e Cleuza Vieira

    Adenílson é o repórter dos famosos, sempre esta publicando em revistas e sites de fofocas, adora xeretar a vida de famosos, quanto mais informações pessoais souber de algum famoso, melhor. Freqüentemente se torna um incomodo na vida de muitos, devido a seu ?status?, ele tenta inserir sua esposa, Cleuza, de toda e qualquer forma na alta sociedade de São Paulo, porém até agora sem sucesso pleno, o casal vende uma riqueza que não possui, Adenílson resolve ir para Bariloche na baixa temporada para economizar despesas, e quem sabe encontrar algum famoso para ser entrevistado no hotel.

    Raul e Manoela Silva

    Raul é o filho único de um dos maiores bicheiros do Rio de Janeiro, vive em uma situação confortável de mais para procurar emprego, casado com uma belíssima mulher do Rio, Manoela, que esta começando sua carreira de modelo, o pai, satisfeito com o filho vagabundo que tem lhe comprou um diploma de direito, agora só falta falar com as pessoas certas e colocar o filho em um cargo público. Já Manoela, uma belíssima mulher, acredita que se casou com um dos caras mais feios, porem mais ricos, do Rio de Janeiro por amor, mas ela acredita... E é isso que importa.

    Decidiram passar a Lua de Mel no hotel em Bariloche, em baixa temporada talvez tenham maior sossego, isto, é o que definitivamente não vão ter.

    Paulo Guaria

    Paulo é um costureiro de renome nacional, já fez costuras para várias grifes, com sua opção sexual enrustida e suas opiniões diretas e contundentes tornou-se uma figura polêmica. Ficou afastado da mídia, pois conseguia arrumar briga em todos os programas em que comparecia, o tema e estilo do programa poderia ser qualquer um, ele conseguia arrumar briga. Decidiu então repousar neste hotel afastado e fora de temporada para sumir de vez da mídia, e quando voltar, talvez suas opiniões sejam novidades outra vez.

    Maria Souza

    Secretária de uma grande multinacional em São Paulo capital, apesar de bem sucedida na profissão de secretária, é uma mulher solitária e que deseja uma companhia, no ano passado, passando as férias no mesmo hotel para o qual esta indo, conheceu um jovem rapaz paraguaio, começou um romance com ele, mas depois de um pequeno desentendimento, o rapaz saiu do quarto e nunca mais foi visto. Morrendo de saudades do jovem, mesmo contra a vontade de amigas e parentes, ela resolve voltar para o hotel sozinha, na esperança de rever o amor.

    Chegada No Hotel

    Era um fim de tarde comum de inverno, a neve caia levemente na frente do hotel, a família Casagrande lamentava que ainda não tivessem recebido nenhum hospede, o hotel completamente vazio era uma tragédia, tudo bem que eles já haviam se acostumado com poucos hospedes no inverno, mas nenhum, até agora, era de se estranhar. Uma estranha movimentação começa fora do hotel, eram carros chegando, vários carros, e todos ao mesmo tempo, fato inédito, a direção do hotel acha muito bom que tenham pelo menos estes turistas, já é melhor que nada, agora que chegaram tantos, porque não poderiam chegar mais?

    Aos poucos todos os hospedes vão descendo dos seus carros, alguns vieram de taxi, retiram as malas, eram sete pessoas no total, Júlia pede que a filha acorde José para ajudar com as malas, os turistas se dirigem para a recepção, ao entrarem notam um ambiente antigo, aconchegante, moveis antigos, decoração estilo século XVI, o cheiro doce do alecrim invade suas narinas, recebem as chaves de seus quartos, suas malas são levadas, tudo em perfeita ordem, ou melhor, quase tudo, exceto pelo garotinho de aparência de uns oito anos de idade que Maria nota correndo embaixo da mesa de jantar, correndo, correndo, até que ele para e começa a choramingar, choraminga um pouco e some, fato estranho, um garoto sumir, ela prefere não comentar com os outros hospedes, teria ficado louca?

    Os hospedes sobem, cada qual para seu quarto, as instruções do hotel são claras, se quiserem podem dar uma passeada pelos arredores do hotel, porém não é recomendado, já que a noite chega logo e com ela sua escuridão que poderia dificultar a volta para o hotel, todos resolvem ficar em seus quartos aguardando o jantar, segundo a direção o jantar que é preparado por Alex é muito bom. Maria resolve descer até a recepção e perguntar sobre o garotinho, é Júlia quem a atende.

    - Vocês por acaso tem criança no hotel? - Perguntou Maria, com um ar tranquilo.

    - Não, não temos, já tivemos sim, inclusive temos este que sumiu do hotel há alguns três anos, a mãe nunca mais achou a criança, todo ano ela volta e espalha cartazes de procura-se, como este ? Aponta um cartas logo acima de sua cabeça. Maria se espanta, não era possível, a semelhança era tremenda, não haviam duvidas que eram as mesmas pessoas, mas como o garoto poderia não ter sido visto mais, e ao mesmo tempo, estar correndo embaixo da mesa de jantar do hotel? Como ele poderia manter a mesma aparência durante três anos? Definitivamente aquilo era estranho.

    - Algum problema Maria? - Júlia pergunta percebendo o espanto da hospede.

    - Não, nada com o que se preocupar, vou indo. Ao falar isto vira as costas e sobe para seus aposentos.

    Passadas quase Três horas da chegada dos turistas, o jantar estava pronto, todos os hospedes são convidados a descer, Maria prefere não descer e fica em seu quarto pensando sobre o ocorrido. Já nas mesas de jantar, a comida é servida, temos strogonoff de carne, bifes a milanesa, arroz branco e feijão preto, para beber os hospedes tinham a opção de suco de laranja ou de maracujá. Cada qual faz seu prato e se sentam para comer, um pouco de conversa, as pessoas procuram se conhecer mais umas as outras, o repórter tenta conversar com Paulo, porem este não quer conversa, não ali no hotel, enquanto jantam, uma nevasca começa a cair do lado de fora, o barulho da nevasca faz o barulho da conversa aumentar, depois de todos terem comido, a direção informa que não seria possível sair do hotel durante esta noite devido à nevasca.

    Todos sobem para seus quartos e cansados da viagem dormem. Maria demora um pouco mais a dormir porque fica pensando nas possibilidades, os porquês, as formas, tudo sobre o misterioso garoto, até que ela conclui que não adiantaria muito pensar, e dorme.

    Madrugada

    Já era de madrugada, o silêncio reinava o hotel, o único barulho era da nevasca caindo, agora com menos intensidade, eram cerca de três horas da manha, uma porta se abre, uma pessoa sai de se quarto, descalça, usando apenas roupa de baixo, olhos abertos ou fechados? Na escuridão do corredor não se era possível determinar. A figura desce as escadas lentamente, ao chegar à sala de jantar, começa a arrastar as mesas e as cadeiras, parece que quer formar algum desenho. Bruno acorda, escuta o barulho de moveis sendo arrastados no andar inferior, sente medo, toma coragem e vai até o corredor, chega à beirada da escada, e devido a pouca luminosidade da recepção nota que a figura de um homem estava empurrando as mesas e cadeiras, treme da cabeça aos pés, e pondera se seria seguro descer, pensou em gritar para a pessoa lá embaixo, mas não, não ousaria. Toma coragem para descer, está decidido, começa a descer as escadas lentamente, procurando não fazer barulho, seu olho esquerdo detecta um vulto flutuando, por um rápido momento apenas, e a coisa some, ele pensa que foi apenas imaginação, continua a descer a escada, mais três passos, para e começa a subir a escada novamente, volta para seu quarto, deita-se na cama e volta a dormir.

    A figura continua seu trabalho lá embaixo, termina de arrumar as mesas e começa a subir a escada novamente, ao chegar ao corredor dos quartos, da três batidas fortes na porta de três hospedes, Cleuza acorda assustada, bateram na porta de seu quarto, ela corre e abre a porta, porem a única coisa que consegue ver é a porta do quarto de Paulo se fechando. Ela acha melhor ficar quieta e voltar a dormir, tirar satisfações a esta hora da madrugada não seria uma boa coisa.

    Adenílson estava em uma clareira, um local muito bonito, uma cachoeira ao fundo, mata de pinheiros ao redor, ainda era dia, o sol estava a pino, a noite cai com velocidade surpreendente, algo rasga a lona da barraca, um grito, Adenílson acorda sobressaltado e com o coração acelerado, não passou de um pesadelo, volta a dormir.

    Amanhece

    O sol começa a aparecer no horizonte, raios invadem os quartos da fachada leste do hotel, Paulo acorda, seus braços doem, como se tivesse feito esforço físico durante a madrugada, não se lembrava de nada, seus pés estão sujos de poeira, como se tivesse andando descalço pelo hotel, mas não se lembra nem se quer de levantar da cama, ele fica assustado com isto, preocupado em aparecer com os pés sujos logo de manhã vai ate o banheiro do quarto e toma um banho. Adenílson é o primeiro a sair do quarto, vai até o corredor, e nota que as mesas da sala de jantar lá embaixo estavam formando um "A", que diabos era aquilo? Ele acorda sua mulher, Manoela, ela da um grito quando vê aquilo, os outros hospedes saem do quarto e se deparam com a mesma cena, alguns surpresos, Paulo mais ainda, será que foi ele quem fez aquilo?

    - Algum engraçadinho bateu na porta do meu quarto ontem de madrugada, eu corri e abri a porta, a tempo de ver a porta do seu quarto fechando - Diz Cleusa apontando para Paulo.

    - A porta do meu quarto - Não é possível, eu dormi durante toda a noite, acordei na minha cama, hoje pela manhã, tenho a certeza de que não fui eu senhora - Se defende ele, porem pensando nos braços doloridos e nos pés sujos.

    - Eu ainda vou descobrir quem foi - Retruca ela.

    - Acalmem-se, talvez podemos pensar o porque de "A" - Paulo tenta intervir.

    - Não deve ser nada, apenas um engraçadinho - Diz Adenílson

    Neste momento, João avista as mesas em "A", e pergunta quem fez aquilo, os hospedes dizem que não sabem, então ele pede ajuda e todos arrumam as mesas, já que o café da manhã estava pronto, todos começaram a comer, apesar da agitação ficaram quietos, preferiram não comentar sobre as batidas nas portas. Paulo nota que todos os funcionários do hotel estavam presentes, menos o cozinheiro Alex, provavelmente ele come depois em sua cozinha. Como sempre, a comida estava deliciosa. Depois de comerem Júlia informou que a neve já chegará a um metro e a nevasca continuava, por isso era impossível sair do hotel, estavam todos isolados lá. Este tipo de nevasca nunca tinha aconteceu antes, a tempestade estava ficando cada vez pior, o telefone já apresentava ruídos ele informau.

    Uma manhã presos

    Depois do aparentemente tranqüilo - porém tenso café da manhã, onde as faces diziam muito mais que as bocas - os hóspedes decidiram que seria bom para matar o tempo, já que estariam presos ali o dia inteiro, jogar baralho. Por sinal o pão com mortadela no café da manhã estava soberbo. Depois de passar quase a manhã toda jogando desde rouba monte até poker - onde as preocupações relativas à noite passadas foram esquecidas, ao menos momentaneamente - eles recebem o triste aviso que o telefone estava completamente mudo, a nevasca não tinha dado a mínima trégua, sem dúvida se ainda não tivesse batido todos os recordes, bateria em breve. Mal sabiam eles que ficariam ainda muito tempo, ou até mesmo para sempre, presos ali.

    O tempo que lhes resta até o almoço é gasto visitando as partes do Hotel, um tour que os donos resolveram criar para entreter os seus hóspedes, visitaram praticamente todos os lugares do Hotel, a lavanderia, a garagem, o depósito, mas estranhamente não chegaram a conhecer a cozinha, a explicação dada por João foi que esta estava uma bagunça, pois Alex estaria preparando o almoço, e ele não gosta que pessoas entrem em sua cozinha enquanto ele trabalha.

    Pratos variados no almoço, salada, carne, arroz, hoje tinham refrigerante e não sucos, os pensamentos sobre a noite misteriosa voltavam, até que Adenílson quebra o silêncio e pergunta a João se tinha alguma clareira por ali. João responde que sim, tinha uma clareira com uma cachoeira, ficava no meio de uma mata de pinheiros. No mesmo momento a face de Adenílson fica branca, como se todo o sangue de seu corpo tivesse saído dali.

    - O que foi Adenílson, algum problema? - Perguntou João

    - ?? que... bem, eu não sei como explicar, mas eu tive um sonho, e agora que você falou dessa clareira, me assustei... - Falou ele com a voz tremula.

    - Conte para nós como foi o sonho, estou curioso. - Interveio Paulo, já se lembrando do estado dos pés e da dor muscular.

    - Bom, eu sonhei que havia um casal de campistas ali, era dia e o sol estava a pino, só de lembrar já fico arrepiado, mas repentinamente a noite caiu e alguma coisa rasgou a lona e alguém gritou, foi ai que eu acordei.

    Era a vez de João ficar sem sangue na face.

    - O quê? - Pergunta ele visualmente chocado - Tem certeza que foi isso mesmo? Há algum tempo um casal de campistas foi assassinado nesta clareira, justamente desta maneira, a polícia só encontrou uma barraca rasgada e sangue, nenhum sinal dos corpos e o assassino nunca foi descoberto. - Explicou João com a voz trêmula.

    - O que será que está acontecendo aqui? Primeiro este "A", depois isso, estou com medo, muito medo. - Disse Paulo.

    - Talvez você possa começar nos explicando porque bateu na porta de meu quarto ontem de madrugada! - Exclamou Cleuza claramente irritada, mas também com medo.

    - Eu já disse que não fiz nada! - Retrucou Paulo.

    - Será que não poderíamos todos acalmar os ânimos? Minha esposa com certeza lhe desculparia se você me concedesse aquela entrevista. - Disse Adenílson.

    - Me desculpar pelo que? Não fiz nada. - Respondeu Paulo.

    - Pessoal, vamos todos ficarmos calmos, tenho certeza de que não há problema algum, provavelmente o Adenílson leu sobre o caso em algum jornal e se esqueceu, ao voltar para cá tornou a lembrar isso, num sonho. Não temos com o que nos preocupamos, vamos comer e aproveitar o momento - Disse João, tentando acalmar os seus clientes.

    Todos eles então comem e fingem ter esquecido essa discussão - lembrarão do tema mais tarde - depois do almoço a maioria dos hóspedes vai para seus quartos e descansam, outros simplesmente vão para seus quartos por não ter nada para fazer, uma longa e entediante tarde estaria por vir. Talvez não seja tão entediante assim...

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    Anônimo
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      ID: #684942
      Membro desde
      # Re: Contos - Kenn
      Resposta de Anônimo.

      Companheiro Kenn, dou lhe os meu parabéns pelo belo texto.

      Confesso a você, senti que você é um grande escrito, tens talento para isso.

      Espero poder ler mais de seus belos textos literários.

      Abraços!

      Anônimo
      Anônimo arrow_drop_down
        ID: #685030
        Membro desde
        # Re: Contos - Kenn
        Resposta de Anônimo.

        Kenn, adorei o seu conto! Tem um clima de mistério ótimo e o enredo é muito interessante. Eu me lembrei das histórias de terror do Stephen King. Parabéns!

        felipefek
        felipefek arrow_drop_down
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          GameViciado Master

          ahhahahahaha to de oculos pretos!!!...XD

          ID: #685066
          Membro desde
          Masculino, 28 anos, Solteiro
          # Re: Contos - Kenn
          Resposta de felipefek.

          Cada vez que todos nós respiramos morrem 7 pessoas no mundo,bem,se eu parar de respirar quem vai morrer sou eu

          sakoskaokskaoskaosk

          New Life, New PC!

          ALX
          ALX arrow_drop_down
            starstarstarstarstarstarstarstarstarstarstarstarstarstarstar
            GameViciado Extremo

            Curtindo meu Astroso Branco xD

            ID: #685101
            Membro desde
            Masculino, 34 anos, Solteiro
            # Re: Contos - Kenn
            Resposta de ALX.

            Esse seu comentário felipefek foi inútil, se é para postar bobagens, nem precisa vir aqui dar-se o trabalho.

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              # Re: Contos - Kenn
              Resposta de invazorZIM.

              Muito boa a historia kenn me fez lembra das historias do silent hill.

              esperando mais contos ;D

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              Hudson Henrique
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                ID: #685293
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                # Re: Contos - Kenn
                Resposta de Hudson_Henrique.

                Que massa rapaz. Parabéns!

                Tem talento!!

                Abçs.

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                Anônimo
                Anônimo arrow_drop_down
                  ID: #685345
                  Membro desde
                  # Re: Contos - Kenn
                  Resposta de Anônimo.
                  Esse seu comentário felipefek foi inútil, se é para postar bobagens, nem precisa vir aqui dar-se o trabalho.

                  Foi o que eu havia citado quando estávamos vendo a possibilidade de abrir esse espaço, ia vir os engraçadinhos.

                  Uns que nem participam postam algo animador, decente, palavras de apoio ao trabalho de alguns que curtem poesias, contos, crônicas, prosas etc.

                  Caso feito pela companheiro invazorZIM

                  Sinceramente, comentários inúteis dispensamos aqui.

                  Anônimo
                  Anônimo arrow_drop_down
                    ID: #685716
                    Membro desde
                    # Re: Contos - Kenn
                    Resposta de Anônimo.

                    Uau! Sentí arrepios!

                    Sinal que convenceu!

                    meus parabéns. vc tem futuro na área.

                    Aguardando mais contos.

                    Parabéns

                    ALX
                    ALX arrow_drop_down
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                      Curtindo meu Astroso Branco xD

                      ID: #685975
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                      Masculino, 34 anos, Solteiro
                      # Re: Contos - Kenn
                      Resposta de ALX.

                      Cara seus poemas são muito Bons, tu tem Talento IMAGEaHR0cDovL2k0NC50aW55cGljLmNvbS9iZGt5ejguZ2lm

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                      Hudson Henrique
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                        ID: #689430
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                        Masculino, 28 anos
                        # Re: Contos - Kenn
                        Resposta de Hudson_Henrique.

                        Huhuhu!

                        Ancioso para mais Contos!

                        Você tem talento rapaz!

                        Parabéns!!

                        IMAGEaHR0cDovL2k0NC50aW55cGljLmNvbS92Z25jNm8uZ2lm

                        Abçs.

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                        Kenn
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                          ID: #691055
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                          Masculino, 29 anos
                          # Re: Contos - Kenn
                          Resposta de Kenn.

                          Adicionado o começo de um novo conto. Infverno em Bariloche

                          IMAGEaHR0cDovL2k0NS50aW55cGljLmNvbS92OHE1eHQuanBn

                          [MdAcSI] - Movimento do Avatar com Sexo Invertido

                          ]

                          Anônimo
                          Anônimo arrow_drop_down
                            ID: #691880
                            Membro desde
                            # Re: Contos - Kenn
                            Resposta de Anônimo.

                            Kenn, estou achando ótimo o Inverno em Bariloche. O clima de suspense, mistério!

                            Anônimo
                            Anônimo arrow_drop_down
                              ID: #692201
                              Membro desde
                              # Re: Contos - Kenn
                              Resposta de Anônimo.

                              Nossa, Kenn! Rapaz, acho que você deveria escrever um livro, tens talento para isso.

                              Depois vou ler o seu novo conto rsrsrsrs.

                              Eu estava escrevendo um livro há algum tempo, mas acabei parando.

                              Tentando escrever um livro de suspense policial.

                              Só não lembro onde guardei o rascunho, quase terminando o primeiro capítulo do enredo.

                              Se eu achar vou postar também.

                              Abraços e tudo de bom!

                              invazorZIM
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                                ID: #694426
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                                Masculino, 32 anos
                                # Re: Contos - Kenn
                                Resposta de invazorZIM.

                                Oo kenn posta logo a continuacao, to curioso pa cacetii kkkkk

                                IMAGEaHR0cDovL2ltZzUyLmltYWdlc2hhY2sudXMvaW1nNTIvNjM2Ni9zaW5ncm9jazIuanBn

                                Kenn
                                Kenn arrow_drop_down
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                                  Manja Muito

                                  Tarja Turunen, Deusa Eterna.

                                  ID: #745577
                                  Membro desde
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                                  # Re: Contos - Kenn
                                  Resposta de Kenn.

                                  Adicionei mais uma parte o/

                                  IMAGEaHR0cDovL2k0NS50aW55cGljLmNvbS92OHE1eHQuanBn

                                  [MdAcSI] - Movimento do Avatar com Sexo Invertido

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                                  Anônimo
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                                    # Re: Contos - Kenn
                                    Resposta de Anônimo.

                                    Excelente, Kenn. Parabéns.

                                    Anônimo
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                                      # Re: Contos - Kenn
                                      Resposta de Anônimo.

                                      Kenn, obrigada pela ótima contribuição!

                                      Fórum GameVicio » Literatura GV » Contos - Kenn