Bom, aqui deixarei o primeiro capítulo de um livro que comecei a escrever.
A história se baseia em um suspense. Terá nomes de lugares de forma fictícia e real.
A trama é sobre assassinatos por trás de um matador por encomenda.
O 1° capítulo é um pouco curto, dando apenas como será o desenvolver da trama.
Acabei hoje, 02 de setembro de 2010
Dei uma breve avaliada, talvez possa ter alguns erros ortográficos, mas depois farei um resumo melhor.
Críticas e sugestões serão bem vindas, desde uma forma coerente.
Espero que gostem. Faça uma visão como eleitores. Não tenham medo de criticar.
Se não gostarem, podem opinar sem cerimônias. Sou um tipo de pessoa que não gosta de ficar vendo só elogios, mesmo que o trabalho mereça crítica. Quero opiniões sinceras.
Agradeço a atenção.
Abraços!
*Nota.
Para não deixar o post muito grande, o capítulo 1 se encontra dentro do "spoiler" de mesmo nome.
[spoiler=Capítulo 1]Capítulo 1
Os relógios marcavam por volta das 21:34 naquela noite onde uma leve brisa caíra levemente. A temperatura estava um pouco baixa. Um homem, que se portava de um sobretudo preto que lha caia um pouco abaixo da cintura, de chapéu que lhe fazia ainda mais lhe ocultar o rosto, permanecera imóvel numa das entradas de um pequeno e estreito beco. O vento soprara de forma branda, que fazia ainda mais a noite ficar frienta. Poucas as pessoas que ainda circulavam pelas ruas. De certo, quase desertas. ?? frente do pequeno e estreito beco, no espaço de uns 15 metros, havia um pequeno restaurante, onde o movimento de clientes era pouco, talvez devido ao frio que circulava naquele momento. O homem de sobretudo já permanecera por ali cerca de 10 minutos após sua chegada. Dera a entender, pela sua constante permanência no mesmo local, que esperava alguma coisa ou mesmo alguém. Acima de sua cabeça havia uma pequena marquise que o protegera da brisa que continuava a cair. Aos minutos que iam se passando, sua expressão, que pouco era visível, mostrava um pouco de ansiedade e, ao mesmo tempo, certo nervosismo aparente. A rua que se passava em frente ao restaurante era de paralelepípedos, onde somente era possível circulação de pessoas e bicicletas, não havendo acessos de carros. Indo-se à direta do restaurante, o tamanho da rua até uma avenida próxima tinha aproximadamente uma extensão de 52 metros de distância. Virando ao sentido norte, tinha um pequeno pátio onde os clientes poderiam estacionarem seus carros. Dentro do pequeno restaurante havia seis pessoas, fora seus três garçons e alguns cuzinheiros. Ninguém mais naquele momento saía ou entrava. Raríssimas pessoas passavam por ali.
Passara-se mais alguns minutos e o homem ainda se encontrava no mesmo local, porém ficando cada vez mais apreensivo e inquieto. Num pequeno gesto, levou uma de suas mãos a um dos bolsos de seu paletó que estava coberto pelo sobretudo e retirou seu maço de cigarros. Ele acabara de acender e antes mesmo que pudesse dar sua primeira grande tragada em seu cigarro ouviu seu telefone começar a tocar, num tom baixo, quase imperceptível. Ao atender o telefonema, não fez a famosa saudação "alô", apenas pôs-se a ouvir a voz do outro lado da linha. A voz do outro lado parecia fria, tremula e de tom meio rouco. Limitou-se apenas aos seguintes dizeres:
-- Fique atento! O resto é com você! Não me decepcione!
Após essas palavras o telefone foi desligado. Não houve se quer uma resposta do homem de sobretudo. Deu algumas tragadas no cigarro e, na metade, o jogou numa poça que havia se formado à sua frente. Em passos curtos e lentos o homem começara a caminhar sorrateiramente em direção ao pequeno restaurante. Observara atentamente tudo ao seu redor, reparando todos os lados, porém a rua parecia num toque de recolher, apenas um casal que passavam abraçados em frente à porta do restaurante. Com a mão inteira direita dentro do bolso do sobretudo, ele continuava em seus curtos passos. Ao chegar-se ao outro lado da rua, pelo lado esquerdo do restaurante, ficou ali parado de costas para a parede, numa distância de uns quatro metros da entrada. Deixara escapar um ar de certo nervosismo misturado com a sua ansiedade compulsiva.
Dois minutos se passou desde a sua atravessia até ficar ao lado da entrada do restaurante quando saiu um homem que aparentava seus quarenta a quarenta e dois anos de idade. Olhou para o homem de sobretudo e, de modo imperceptível, deu um pequeno sorrisinho de leve e um gesto com a cabeça, como de um sinal positivo, virou-se e seguiu adiante. Pareceu que a pulsação do homem de sobretudo, de origem ainda desconhecida, aumentou, dando-o ar de uma adrenalina. Pouco depois, um outro homem, vestido de terno azul marinho e gravata tom cor vinho, saíra acompanhando de duas mulheres. Tinha cabelos grisalhos, usava óculos de pouquíssimo grau, tinha lá seus um metro e setenta de altura e uns setenta e dois quilos e com idade aparente de uns 55 anos de idade. As duas mulheres em sua companhia era uma ruiva e uma outra de cor mulata. Estavam tão entretidos os três que nem raparam ou mesmo perceberam que o homem de sobretudo estava logo ao lado, quietinho, sem se mover. Mas não demorara muito para que a mulher ruiva o reparasse ali parado, mas não mencionou absolutamente nada, continuou a entreter-se com a outra mulher e o homem de terno.
A brisa começava a se cessar aos poucos, mas o vento continuara ao mesmo modo, soprar de forma branda. O homem de terno puxou uma pequena quantia de dinheiro e deu para as mulheres, que sorriam e agradeciam. Ao se despedirem, a ruiva fez questão de retribuir, na despedida, com um pequeno gesto de dar um selinho no homem, que parecia todo abobalhado. As duas mulheres seguiram em linha reta, atravessando a mesma rua que o homem de sobretudo, enquanto o homem de terno seguira em direção da direita, indo-se na direção da avenida. O homem de sobretudo o começou a seguir em passos leves, enquanto o homem de terno não percebera que era seguido e continuava com as duas mulheres na cabeça, rindo sozinho. Quando chegou na esquina da rua de paralelepípedo com a avenida, pegou a chave de seu carro que havia deixado um pouco à frente. No exato momento que se preparava para introduzir a chave na fechadura da porta do carro, o homem de sobretudo aproximou-se dele, quase lhe pregando um susto.
-- Senhor! Por gentileza, poderia me dar uma informação? -- disse o homem de sobretudo.
-- Pois não! -- respondeu o homem de terno quando se voltava para ficar de frente.
No momento em que o homem de terno ficou de frente ao outro, num pequeno gesto, o homem de sobretudo deu um leve sorriso ao mesmo tempo em que via sair sangue do homem de terno. No bolso do sobretudo ficou a marca de um furo, um tiro para ser exato. Enquanto o homem de terno começou a cair e agonizar, o homem de sobretudo reparou para todos os lados; nenhum sinal de vida, por enquanto, naquele instante passava por ali. O tiro atingira o peito do homem de terno, que continuava agonizando no chão molhado enquanto o sangue que saia se misturava com as pequenas poças de águas, mas o homem não tinha forças para gritar ou pedir socorro, perdia cada vez mais seus sentidos. O homem de sobretudo deu mais uma pequena olhada no rosto agonizante do homem de terno e começou ir à direção do outro lado da avenida e sumindo na vasta noite. Cerca de cinco minutos após o ocorrido, um casal deixara o restaurante, os dois últimos clientes a saírem, e fora em direção da avenida. Quando chegaram na esquina, se deparam com o homem de terno caído ao chão, já inconsciente. "Oh, meu Deus!" Foi essa uma das expressões soltada pela mulher. Logo em seguida o marido da mulher pegou seu telefone e ligou para a emergência e explicando o que acabara de ver naquele instante. As raras pessoas que ainda, uma vez ou outra, passavam por perto, via o casal parado e pasmo e iam até o local. De pouco em pouco começara a ficar um pequeno público vendo a cena do homem caído ao chão. "Quem será que fez isso?", "Pobre homem!", "Que coisa!"... Eram muitas especulações na cabeça das pessoas que viam aquilo de modo perplexos. Doze minutos depois chegou uma ambulância acompanhada de duas viaturas policiais. Perguntas iam e vinham a todos os instantes. Dois médicos faziam os primeiros-socorros enquanto outros dois desciam com uma maca. Pouco depois, a ambulância partia rumo ao hospital com o homem baleado dentro. Os curiosos começaram a se dispersarem aos poucos, ficando somente as viaturas policiais no local do crime.
Dois quarteirões do local do crime, se encontrava o homem de sobretudo, entrando dentro de seu carro. Já dentro, seu telefone começara a tocar novamente. Sem dizer nenhuma palavra, apenas escutou a mesma voz do outro lado:
-- Muito bem. ??timo trabalho! Não se deu ao luxo nem mesmo de tirar a sua arma de dentro do bolso, que jeito de acabar com alguém.
Foi tão breve a resposta do homem de sobretudo:
-- Só fiz o meu trabalho.
Desligou em seguida o telefone, deu a partida no carro e foi-se embora, com uma expressão de satisfeito do dever cumprido.
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