Oi gente, eu estou trabalhando aqui em um livro, e vou postar os capítulos dele aqui, conforme eu for escrevendo. Depois, se gostarem elogiem, se não gostarem critiquem :D
OBS: O meu livro se trata de uma época fictícia, em que os Estados Unidos da América declararam guerra contra a União das Repúblicas Soviéticas. Eu sei que isto nunca aconteceu, mas tudo tem sua primeira vez. A era em que a história se passa é uma era contemporânea. Aproveitem a leitura. :)
Meu nome é Leone Campbell, e me alistei para o U.S Marine Corps há dois anos. Mas acho que não passa pela cabeça de ninguém que justamente quando você se alista, uma guerra vem à tona. E acho que não passa pela cabeça de nenhum destes soldados que no meio da guerra você será capturado, preso e interrogado pelo Serviço de Espionagem Russo.
- Filho, levanta da cama, não quero que você se atrase!
- Está bem mãe, eu já estou de pé.
Não sei nem por que eu menti para minha mãe, mas não faria diferença, afinal, agora eu estou de pé. Abro meu guarda-roupa, estou com a típica aparência matinal. Cabelo bagunçado, sombras negras abaixo dos olhos - afinal, você não consegue dormir direito quando está prestes a entrar para a Marinha, a senhora ansiedade não te deixa - e uma pele pálida.
Desço as escadas de casa, e encontro na mesa do café minha mãe e minha irmã. Meu pai não estava ali, como sempre.
Minha mãe é uma mulher moderna, gosta de se vestir bem e sair com os amigos. Os cabelos loiros e cortados à altura do ombro não deixam transparecer anos de alegrias e sofrimentos. Os olhos azuis, penetrantes e carinhosos ao mesmo tempo. Há quem diga que ela pareça com a Cate Blanchett, a atriz. Mas não sei se a Cate Blanchett é uma mãe tão boa quanto a minha.
Minha irmã e eu, nós temos uma boa relação. Eu não consigo entender essas pessoas que falam que odeiam seus irmãos; ela é minha irmã, e ao mesmo tempo, uma de minhas melhores amigas. Os cabelos loiros herdados da mãe, e com cachos que pareciam aumentar a aparência pálida de seu rosto. Uma perfeita descrição para ela seria: Boneca de Porcelana.
E meu pai, que não estava. Tenho certeza que ele queria muito estar ali, mas a morte havia tirado esta oportunidade dele.
Ele morreu em um assalto, e eu tinha dez anos na época. Foi extremamente difícil para minha irmã receber a notícia, e foi uma semana de clima pesado e lágrimas dentro de casa.
Mas, agora, elas estavam ali, vivas e belas, como aquela manhã, como tudo naquele dia, menos entrar para a marinha.
Eu confesso que quando pequeno eu sempre sonhava com esta data, sonhava em entrar em uma guerra, matar várias pessoas e receber um prêmio da mão do Presidente. Mas o tempo passa, eu fui crescendo, tive amigos, namoradas, e agora me parecia um terror ficar um ano confinado em um quartel, dormindo lá, lavando privadas e fazendo flexões. Mas fazer o quê, vida é vida.
- Não precisa se preocupar filho, vai correr tudo bem - Disse minha mãe.
- Eu não estou preocupado, eu só estou ansioso.
- Será que você não pode fingir que está com o braço quebrado, ou então fingir ser gay? - Desta vez era minha irmã falando.
- Menina, não há por que mentir para o exército, ele vai ficar lá por um ano, e depois volta pra casa.
- Não vai ter nenhuma guerra? - disse minha irmã, aflita e ao mesmo tempo esperançosa.
- Não, não precisa se preocupar. - disse minha mãe, e ela falou de um jeito como quem encerra a conversa - e agora vá lá pra cima se arrumar, filho. E você também mocinha, ou você vai querer ir para o exército de pijama?
- Não, pijama não é uma das maiores tendências militares.
Família alegre e feliz. Esta era minha família, mesmo com a perda de meu pai.
Abri a porta do guarda-roupa, qual é uma boa roupa para ir se alistar para a Marinha? Uma camuflada, obviamente, mas acho que ficaria estranho, poderiam pensar que eu realmente queria estar ali. Coloquei uma camisa branca simples, e minha calça camuflada. Que se dane o que os outros pensem.
- Mãe, pode colocar aquele CD ali dentro do porta-luvas?
- Claro filho. - e ela colocou o CD, mas depois da que começou a tocar ela fez uma cara de quem se arrependeu; Guns n' Roses - The Best Hits era o tal CD do porta-luvas.
- Ela vai demorar muito? Até parece que é ela que vai entrar pro exército!
- Querido, ela é uma menina, ela quer estar bonita para todos aqueles homens mais velhos.
- Mulheres - resmungo eu.
- E você vai querer passar na casa da Lilian para se despedir?
- Não, eu falei para ela me encontrar lá na base, é melhor assim.
- Homens - retruca a minha mãe, por vingança.
E lá vem a minha irmã, correndo, com um vestido preto. Não sei por que ela demorou tanto para colocar aquilo, mas agora, não havia escapatória, eu estava indo servir o exército.
Eu saí do carro, ela veio correndo e me abraçou. Então eu senti seu perfume, um perfume doce, exótico, maravilhoso. Foram naqueles breves segundos de abraço que eu senti que eu amava eternamente.
Mas agora, eu iria ficar sem vê-la por um ano, e ela provavelmente iria terminar comigo, para poder sair com outros caras. Então senti que em meu ombro caíam lágrimas, olhei para o rosto dela, e disse:
- Eu te amo, para sempre.
- Eu também, e quero que saiba que embora um ano pareça uma eternidade sem você, eu não vou esquecer-me de você, e contarei os dias até você sair daqui, para podermos então ter uma vida feliz.
- Eu achei que você iria terminar comigo, para curtir a sua vida, a juventude e tudo mais. - respondi confuso.
- Só conseguiria curtir a vida ao teu lado, amor.
Então, naquele clima, eu a beijei, talvez aquele fosse nosso último beijo, o meu último beijo naquele ano, o meu último beijo em toda minha vida. Foi isso que passou pela minha cabeça, e creio que na dela também.
Entrei na fila, segurando a mão dela, passando todo meu amor naquele simples gesto. E então, chegou minha vez. O tenente responsável perguntou meu nome, endereço, essas informações. E então me mandou para o exame médico. O médico fez uma tonelada de testes, e então ele falou:
- Você não tem nenhum problema. Seja bem vindo, Marine.
Eu fiquei ao mesmo tempo emocionado, e arrasado. Fiquei um tempo parado, ele me olhando, devia estar achando aquilo engraçado, e eu finalmente criei coragem e disse:
- Eu posso ver minha família antes de entrar?
- Ah meu filho, claro que você pode, aliás, você vai ter muito tempo para se despedir, quem passou só será chamado depois das 6 horas para conhecer as habitações. - olhei no meu relógio, eram 05h30min. Eu tinha meia hora, para me despedir, falar o quanto eu amava minha família e minha namorada. Então eu saí pela porta, e encontrei minha mãe e minha irmã esperando, as duas estavam com a maquiagem um tanto borrada.
- Eu fui aprovado.
- Que maravilha meu filho!
- Eu tenho meia hora para me despedir, onde está a Lilian?
- Ah querido, ela foi tomar um pouco de água, todos nós estamos tristes, afinal, vamos ter que passar um tempo sem nosso Léon. - este era o modo como (por sorte só) minha mãe me chamava - E a Michele está lá no carro, ela está triste, gosta muito de você.
- Eu também gosto muito dela, vou me despedir dela primeiro.
Então eu fui ao carro, e lá estava minha irmã, agora uma boneca de porcelana arrasada.
- Olha, Mi...
- Você vai voltar?
- Claro que vou, por que eu não voltaria?
- Nos jornais... Um conflito entre os Estados Unidos e a União Soviética, as coisas... Estão a ponto de guerra. - Disse ela entre soluços.
- Oh, não se preocupe, isso sempre acontece, mas nunca que uma guerra estouraria. - E então eu a abracei - Fica tranquila Mi, é só um ano.
E então, fui para a mais terrível das despedidas; Lilian.
- Não sei se eu vou sobreviver sem você. - Disse ela, depois de um grande tempo em silêncio.
- Ah, amor não exagere. - Estávamos sentados na grama do campo militar. - Nossa, falta só mais dez minutos, eu tenho que me despedir de minha mãe ainda.
- Bem, então, esse é definitivo: Adeus, amor.
E então ela me beijou, e foi um beijo apaixonado, que quase me tirou o fôlego. Levanto-me, então ela sorri e acena. Adeus, Lilian, minha querida e eterna namorada.
- Então filho, eu já coloquei suas coisas lá dentro, o Capitão me falou aonde é o seu quarto. Seção B-52. O tenente é uma ótima pessoa, espero que ele cuide do meu Leone. - E então, começou a chorar.
- Oh mãe, não precisa chorar, eu vou ficar bem.
- Eu não posso chorar, mas você pode? Que grande injustiça! - E então eu percebi que eu estava chorando. Eu olhei para ela, ela olhou para mim e... Começamos a rir.
- Não precisa se preocupar, eu vou ficar bem.
- ?? claro que vai, oras!
Então eu a abracei, e o sinal tocou.
- Adeus meu filho.
- Adeus, mamãe.
E eu fui andando em direção ao meu quarto. Será que meu companheiro de quarto vai ser um cara legal? - penso eu - Tomara que sim.
- Com licença, o senhor poderia me informar onde fica a Seção B-52?
- Claro, marine. Fica por ali. E uma coisa, aqui nós tratamos aos outros pelo cargo, eu sou o Capitão Thompson. Procure-me se precisar de alguma coisa.
- Certo, Capitão.
Então eu fui pela direção que ele indicou. No caminho eu encontrei várias pessoas, todas com cara de confuso e alguns soldados, que provavelmente devem ter escolhido a carreira militar. E depois de um curto tempo eu já me deparei com a Seção B-52. Logo quando entrei eu vi um garoto lá dentro já.
- Oi, e aí? - disse ele com um sotaque estranho.
- Oi. Você é meu...
- Companheiro de quarto - completou ele.
- E você é de onde?
- Ah, eu sou do Brasil. Prazer, meu nome é Júnior.
- Júnior? Isso não é nome brasileiro.
- Cláudio Júnior.
- Ah, agora é um nome brasileiro. Eu sou Leone. Leone Campbell. Sou daqui mesmo.
- Acho bom nós nos arrumarmos, eu ouvi alguém falar que vai ter um luau de apresentações lá fora.
- Eu adoro luaus.
Sim, Deus parece ter ouvido minhas preces, e o meu companheiro de quarto não era um garoto chato, como eu pensava que seria.
Eu me arrumei até que meio rápido, a farda era fácil de colocar. O Capitão Thompson passou avisando que o luau seria às nove da noite, e ainda eram sete. Ainda tínhamos muito tempo para conversar.
- De onde você é?
- Daqui mesmo - disse eu - e você?
- Eu vim do Rio de Janeiro, faz três anos.
- Eu ouvi falar bem de lá, é bem bonito não é?
- ?? uma maravilha.
- Algum dia destes eu ainda vou pra lá. E te levo junto!
Nós mal nos conhecíamos, mas estávamos conversando como dois velhos amigos! A Seção B-52 foi um ótimo presente, agora eu não me imagino mais em outra seção.
- Você deixou alguém lá fora? - disse ele, interrompendo meus pensamentos.
- Hã? Ah, deixei minha mãe, minha irmã e minha namorada.
- Seus pais se separaram?
- Não, meu pai... Ele foi morto há oito anos.
- Puxa cara, meus pêsames. Como foi?
- Eu acho que já vou ter que explicar isto no luau, então eu explico lá mesmo.
- Tudo bem... Mas e sua namorada?
- Lilian Watson. Para mim a mais perfeita de todas.
- ?? o que todos dizem, para todas as namoradas. Mas como ela é?
- Ela tem os cabelos e os olhos castanhos, uma expressão alegre, e um sorriso que cativa você. Mas pra quê você quer saber disto?
- Ah, só computando informação, você sabe.
- O quê?
- Tô brincando cara. Mas ela é gostosa?
- Ahh cara, vai te catar! - e neste momento não deu, eu joguei meu travesseiro nele.
- Nossa cara, não precisa ficar bravo! Eu só tava brincando.
E então um sinal tocou, e nós fomos ao tal luau.
Parecia um sonho, tinha uma fogueira, o fogo já estava aceso, e parecia atingir uns dois metros. Ou era só impressão minha. Ali já tinha alguns soldados sentados lá, e então eu lembrei, eu tinha levado algo especial para aquela ocasião. Marshmallows! Não tem fogueira sem eles. Era um pacote enorme, e o Júnior me ajudou a carregar.
- Como vocês devem ter percebido, eu escolhi a carreira militar, em vez de fazer só um ano de exército como todos fazem. Eu não me arrependo da escolha, acho legal ver caras novas aqui todo ano. Eu tenho mulher e filhos, mas eles já se adaptaram à minha vida militar. E eu consigo visita-los todos os finais de semana, coisas que vocês não podem - e logo que ele disse isto, todos riram, mas deu para perceber uma cara de inveja em todos eles.
E então o Marshmallow da Palavra foi passando pela mão de todo mundo, mas não vou citar aqui o que cada um falou, vou citar só algumas coisas interessantes.
Eu fiquei sabendo sobre cada um dos marines, e o marshmallow ia se aproximando de mim, mas por sorte, antes de mim, tinha o meu caro amigo Júnior.
- Bem, eu nasci no Brasil - logo que ele disse isso, eu já percebi vários sussurros, os americanos não estão acostumados com brasileiros, eu acho. - E vim para cá aos sete anos. Eu não tenho muita coisa para contar, é melhor quando fazem perguntas - disse ele baixo, falando para si mesmo - Eu deixei para trás minha família e minha namorada.
- Como é ela? - perguntou um adolescente com a cara cheia de espinhas.
- Eu sei o que você quis dizer. Ela é gostosa sim, para sua informação. E além disso, ela é legal, tem o cabelo loiro, olhos...
- Olhos de ressaca - interrompeu um soldado.
- Ora ora, parece que alguém tem lido muita literatura brasileira ultimamente - retrucou Júnior - e além do mais, ela não me traiu com Escobar. Não que eu saiba.
E quando ele disse isto, todos os marines riram. Eu não sabia que a leitura brasileira era famosa nos Estados Unidos. Eu achava que eu era o único que conhecia os textos de Machado de Assis. Pelo jeito, eu estava redondamente enganado.
- Ok agora, eu passo o Marshmallow para o meu caro amigo, Leone. Mas antes, vou trocar o marshmallow, pois esse está pedindo para ser comido - e ele tirou o marshmallow do galho, mas pelo que parece, queimou a mão dele, por que logo que ele encostou a mão no marshmallow ele jogou-o na fogueira, e começou a falar palavrões.
- E sua mão estava pedindo para ser queimada. Você ficou sem marshmallow, e com a mão queimada. - disse eu rindo.
- Você podia ter avisado. - ele olhou para mim sério, mas depois começou a rir - Ok, agora você me deve uma história.
- Bem, antes de contar quero me apresentar. Oi, eu sou Leone Campbell, nasci aqui mesmo, e aqui cresci. Para trás ficou minha mãe, minha irmã e minha namorada.
- Ela é gost...
- Perguntas ao final, por favor. - depois disso, eu acho que ele não queria mais saber se ela era gostosa - Meu pai, infelizmente, morreu anos atrás.
E então eu parei por um tempo, afinal, não é tão fácil contar a história da morte do seu pai.
- Nós estávamos saindo do cinema, no carro, paramos no sinal, e então veio uma moto, e mandou nós sairmos do carro. Um assalto, droga, pensei eu. Então o motorista mandou meu pai ir para o porto. Ele dirigiu, com o bandido sempre apontando a arma para a minha cabeça. E quando chegamos ao porto, ele disse:
- Tudo bem, agora eu quero que vocês me passem tudo de valioso.
Meus pais entregaram tudo, sem reclamar.
- Tá, e essa belezinha vem comigo também - disse ele olhando com um sorriso sinistro para minha mãe.
- Não, por favor, não a leve, eu imploro, eu te dou nosso dinheiro...
- Fecha essa boca antes que eu te transformo em queijo, tá ligado? Anda, vamos - disse ele puxando minha mãe pelo braço.
- Você não vai levar ela! - e logo depois que disse isso meu pai acertou a cabeça do bandido com um ferro que estava ali por perto. Depois, o cara levantou meio zonzo e disse:
- Eu avisei.
E depois disso ele atirou no meu pai, que caiu de joelhos. O ladrão ficou com uma cara de espanto, acho que era a primeira vez que ele matava alguém. Todo aquele sangue, o sofrimento... Acho que aquilo era demais para ele. Ele saiu correndo logo que meu pai caiu no chão... ?? isso, ou pelo menos é o que eu aguento falar.
Nossa, eu nunca tinha contado a história assim, com tanta franqueza, as lágrimas sempre me interrompiam antes.
- Tudo bem, marines, agora é hora das crianças irem dormir. Vocês sabem onde ficam seus dormitórios, portanto, vamos!
E nós levantamos todos quietos, a história do meu pai tinha comovido todos eles. E a mim também.
O homem do meio - um cara meio baixo, cabelos grisalhos e um terno vermelho - começou a falar. Eu me estranhei, afinal ele era soviético (isso já estava na cara, atrás estavam posicionadas várias bandeiras com o símbolo da União Soviética) e falava inglês. Ele disse assim:
- Boa noite, cidadões da América - disse "América" com um tom de desprezo - entre nós aqui está o vosso caro presidente. Mitseley, "Voz'mite kap'ushonom" - disse ele.
E então o cara sinistro com a máscara de hóquei puxou o capuz do homem que estava no chão, e ali estava: o Presidente dos Estados Unidos, John Lindermann.
- Pois é, aqui está seu "caro" presidente. Mas vamos ver se ele é tão caro assim. Nós, da Gloriosa União das Repúblicas Socialistas Soviéticas queremos 75% do seu território. E todos os cidadãos que nele habitam deverão ser escravos e seu destino será decidido pela nossa piedade. Vocês tem meia hora para apresentarem a resposta. Vocês devem estar se perguntando como, mas é simples: o governo deve enviar uma transmissão com a sua resposta. Nós estaremos assistindo o canal 13. Enquanto isso eu quero assistir Lost. Transmitam ou o presidente morre.
Depois disso, todos nós estávamos assustados, não sabíamos se era algum tipo de pegadinha, e depois na TV começou a passar Lost. Em todos os canais. As emissoras não levavam aquela transmissão terrorista muito a sério não.
Mas parece que o presidente soviético não teve muito tempo para assistir Lost. Alguns minutos depois da transmissão apareceu na TV o vice-presidente.
- Boa noite, povo americano. Como muitos de vocês devem ter visto, acabamos de sofrer uma ameaça terrorista. Porém nós não negociamos com terroristas. Não sabemos nem se aquele realmente era o presidente. Não, não aceitaremos a proposta de ceder 75% do nosso território. E também já declaro guerra contra todos os soviéticos. Isto é tudo, boa noite.
Nossa, que noite estranha. Uma ameaça terrorista, e agora parece que vamos perder o presidente. Não demorou muito para termos uma resposta.
- Bem, parece que o vice-presidente estava doido para assumir o cargo. Bem, nós vamos cumprir nossa palavra! - e ele deu uma risada sinistra - e vocês, meus caros telespectadores terão o prazer de assistir isso! Mitseley!
E então o cara sinistro com a máscara de hóquei chegou com uma faca e foi cortar o pescoço do presidente, mas o sinal foi cortado pela emissora. Ainda bem. Muitas pessoas estavam assistindo, como velhos, crianças, adultos... Todos nós amávamos o presidente, ele foi um dos melhores. Mas agora provavelmente está morto. E minha opnião foi confirmada. Os soviets devem ter descobrido que cortaram, e colocaram denovo no ar. Não sei como.
- Ora ora, não sei quem foi o estraga-prazeres que cortou o nosso sinal, mas espero que ele MORRA! - gritou ele - Mas agora, estamos em guerra! Há Há Há! - riu ele e os capangas dele - pois saibam que vocês acabaram de assinar seu contrato de morte! - e a TV desligou com uma risada sinistra.
Próximo capítulo: Chamada para a guerra.
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