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?Será que roda Crysis??
Com a pergunta surgindo em forma de conquista desbloqueada, a resposta vem gloriosa com os primeiros passos de Crysis 2 nos consoles. Felizmente, a continuação do jogo de 2007, tão taxada como apenas uma Tech-Demo da CryENGINE, chegou pra provar que Crysis tem sim bastante qualidade pra merecer todo o destaque que a mídia lhe dá e que a Crytek é muito mais do que uma designer de paisagens. Confira a análise do Pixel Geek e entenda como Crysis 2 consolidou a franquia como uma das maiores e mais promissoras sagas dos videogames dessa geração.
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Boca Suja
A maior desconfiança em relação a chegada de Crysis 2 aos consoles era que a queda técnica devido ao hardware inferior ao trabalhado na versao para Pc comprometesse a qualidade gráfica que tornou a série famosa. A vontade de conferir logo o resultado me fez esquecer de respirar ao selecionar Start Game, função que só voltei a realizar normalmente no início de um dos muitos acessos que a beleza da CryENGINE 3 proporciona, eu ficava olhando pra tela da tv e xingando sozinho, a cena era rídicula. A realidade criada pela Crytek impressiona a cada raio de sol que atravessa as poucas árvores de Nova York, que se espalha ao se esconder atrás dos arranha céus e em cada fluido movimento dos inimigos que várias vezes me fizeram parar e ficar admirando (e xingando!) essa obra prima da nossa geração. A trilha sonora foi magistralmente aplicada, hora acordando com explosivas e instigantes sinfonias, hora arrepiando com belos e tristes violinos. E o melhor de tudo é que durante toda a campanha principal, o jogo rodou suave em 99,9% do tempo, tendo apenas uma isolada e rápida queda no framerate.
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Continuação ou Reboot?
Após tanta implicação com o roteiro do primeiro Crysis, a Crytek mostrou que estava decidida a fazer algo memóravel e deixou o roteiro a cargo do premiado escritor de ficção científica Richard Morgan, que fez um trabalho que não atinge o jogador com pancadas fortes, como Modern Warfare por exemplo, e sim dando leves tapas que deixam o espectador cada vez mais curioso. O fato de ter dois inimigos, os aliens Ceph e a organização militar C.E.L.L e a surpresa do protagonista Alcatraz de se ver de repente no meio de toda a crise criam um clima de mistério e dúvida, onde cada vez fica mais claro que o jogo incisivamente prepara o terreno para uma terceira continuação. Pode se dizer que a Crytek entregou uma narrativa que facilita a quem nunca jogou Crysis entender o que está a se passar, o que implicou em algumas mudanças que chatearam os fãs do Crysis de 2007, como a total indiferença quanto ao paradeiro do antigo protagonista, Nomad, e o abandono do design anterior dos alienígenas e das suas necessidades explícitas de congelar o meio ambiente para poderem sobreviver.
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Nunca o dito ?exército de um homem só? foi tão verdadeiro
Belos gráficos, fantástica trilha sonora e história envolvente não seriam nada se a jogabilidade não fosse atrativa, e em Crysis 2, a grande responsável por isso é a Nanosuit 2 lindona. A agressividade da armadura é sem igual, um verdadeiro tanque de guerra portátil, suas principais funções são invisibilidade, armadura reforçada, sensor de calor e super força que possibilitam inúmeras maneiras de se chegar ao objetivo, todas essas funções muito bem executadas, não rendendo nenhum momento frustrante.
Após o fim da campanha principal, é um prazer voltar ao jogo para encontrar todos os coletáveis que desbloqueiam muito conteúdo extra como imagens, vídeos e músicas por causa de toda beleza dos cenários e da viciante e versátil jogabilidade. Toda essa variedade tática também está presente no substancial multiplayer de Crysis 2, que não inova nos modos, trazendo os tradicionais Deathmatch, Team Deathmatch, Capture the Flag, entre outros, apenas rebatizados mas que trazem muita diversão devido as funcionalidades da nanosuit. Também existe um sistema de evolução e ranking semelhantes a Killzone e Call Of Duty.
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Conclusão
Crysis 2 consegue se firmar como um dos maiores jogos de tiro da geração pela sua primoria técnica, pelo vasto leque de jogabilidade, misteriosa e imersiva narrativa, pela Nanosuit e principalmente pela maior acessibilidade com sua chegada aos consoles. Apesar de deixar de lado uma parte da mitologia criada no primeiro episódio, Crysis 2 se sobressai pela ótima qualidade em todos os aspectos e se torna mais um título indispensável a todo jogador que se preze.
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