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Tales of Monkey Island PC Review

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Tales of Monkey Island PC Review
AIguy
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    Manja Muito
    ID: #1007072
    Membro desde
    Masculino, 30 anos, Solteiro
    # Tales of Monkey Island PC Review
    Resposta de AIguy.

    Launch of the Screaming Narwhal PC review

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    Os anos 90 foram marcantes pelo desenvolvimento de jogos mais empenhados no mercado, e pelo aparecimento de clássicos ainda lembrados nos dias de hoje pela crítica e pelos fãs. Dentre eles, uma série do gênero point-and-click se destacou pela história divertida e diálogos sarcásticos de um pirata completamente diferente dos filmes e contos até então representados. The Secret of Monkey Island marcou a década como uma das mais importantes séries do mundo dos games e ápice do gênero desse tipo. Quase uma década depois, a Telltale Games pretende reviver as aventuras de Guybrush Threepwod em uma aventura completamente nova, mas com o mesmo humor marcante da série. As novas aventuras do pirata foram lançadas mensalmente em formas de episódios, e o primeiro, Launch of the Screaming Narwhal saiu em julho de 2009. Porém, a tentativa de reviver o bom sarcasmo pirata valeu a piada ou chegou a hora de pular do navio com a boca suja?

    Enredo

    Algum tempo após o último game, Escape from Monkey Island, Guybrush vai atrás de seu arquiinimigo imortal LeChuck, que raptou sua esposa Elaine e pretende tê-la como mulher. Guybrush traz consigo ingredientes que podem acabar de vez com LeChuck, ao misturá-los e os colocar em sua espada, a transformando na Espada de Kaflu. Infelizmente antes de banhar a sua espada, seu navio se choca com o de LeChuck e perde os ingredientes no mar. Após improvisar os ingredientes para a receita e atacar seu inimigo, Guybrush o transforma em um humano antes do navio explodir por causa de uma ?lambança? que ele fez no deck. Inconsciente e levado pelos escombros, Guybrush acorda em uma ilha aparentemente habitada, onde é recebido pro Nipperkin, um jornalista local que lhe informa estar na ilha Flotsam, onde os ventos estranhamente se direcionam para o centro dela e com isso atraem qualquer embarcação que se perder nos arredores, arrebentando-as e ?naufragando? os tripulantes. Guybrush também descobre que a única embarcação disponível na ilha é a Screaming Narwhal (a baleia gritante), construída com os restos das naufragadas e que sua mão está agindo por conta própria após ter transformado LeChuck em humano. Agora cabe ao destemido pirata descobrir um modo de escapar da ilha, desvendar o mistério por trás de sua mão e voltar atrás de Elaine e Lechuck. Para um início de série, o enredo apresenta-se bem sintético e divertido, não exagerando muito em detalhes nem faltando deles, além de ser de conteúdo leve. Conforme se avança no game, os mistérios se revelam e se entrelaçam como num bom enredo. E obviamente o final em aberto deixa claro que há mais por vir, mas sem frustrar os gamers ligados na série.

    Visual

    Não espere que você vá encontrar visuais fantásticos como os encontrados na trilogia de filmes Piratas do Caribe; apenas gráficos cartunescos, até bonitos e detalhados. Da pequena enseada da ilha Flotsam até as ruínas encontradas no seu interior, apesar de não muito distantes apresentam uma boa representação. Os personagens ganharam uma repaginada no visual, mas sem desfigurar o que foi criado uma década atrás. O incrível de se notar é que mesmo diante de gráficos ?bonitinhos?, tudo parece bem mais vivo e real do que os games com gráficos de última geração; e ainda contribuem para dar o ar satírico da série, de alguma forma.

    Jogabilidade

    O seu maior aliado durante o jogo inteiro será seu mouse. Daí ser o gênero point-and-click. Guybrush se movimenta ao clicar e segurar o botão esquerdo e arrastá-lo para a direção que se deseja, como um analógico de videogame. ?? possível também usar o padrão WASD no teclado para se mover. Tudo que for interativo deverá ser clicado para que Guybrush se dirija a ele, tanto personagens, quanto itens ou locais. Ao coletar itens, uma barra aparecerá no canto direito ao mover o cursor nesta direção, onde todos eles se encontrarão e poderão ser examinados, como mapas de tesouro. Ali também será possível combinar itens para formar outro e resolver os quebra-cabeças. Falando neles, eles comumente aparecem durante sua aventura, exigindo menos do que 10 minutos de sua inteligência, por serem leves; consistindo entre colocação e combinação de itens, investigação de mapas e diálogos com personagens. Por parte dos diálogos, há opção de qual quer ser usado, podendo, consequentemente, usar todos eles par ouvir mais o que os personagens têm a lhe responder. O mapa da ilha lhe permite navegar por áreas previamente visitadas para uma locomoção mais rápida. Para acessá-lo, basta encontrar o ícone no canto inferior direito da tela. Apesar de simples, a jogabilidade pode ser travada por uns momentos, com movimentação complicada, e o nível de dificuldade ser do tipo ?amigo do consumidor?, mas não tiram o brilho da tradição de Monkey Island.

    Som

    Quem seria mais cabível para o papel do atrapalhado pirata do que Dominic Armato, presente na série desde The Curse of Monkey Island? Seu papel reprisado mostra que ele é o perfeito para o papel de Guybrush e ainda traz um bom ar de nostalgia para essa geração. Outros atores como Alexandra Boyd , reprisando a esposa Elaine Marley, e Earl Boen, como o temido LeChuck, caracterizam perfeitamente seus personagens e os fazem como as pérolas da série. A trilha sonora permanece simples, não muito pomposa, mas bem cativante. Ainda mais com a remasterização do tema principal logo nos créditos iniciais. A música de fundo pode ficar meio defasada com o decorrer do jogo, mas com certeza não é irritante.

    Conclusão

    ?? incrível como, mesmo que os anos passem e o foco dos games seja diferente de antigamente, a volta às origens seja tão agradável quanto uma inovação. O primeiro episódio de Tales of Monkey Island mostra isso com um novo enredo leve e dosado de humor como sempre. Seus visuais são agradáveis aos olhos, mesmo sem esplendor de última geração. A jogabilidade apresenta-se intocada e simples, apesar de ter seus momentos frustrantes e também ser muito amigável no decorrer do game. Vozes conhecidas e novas caracterizam perfeitamente a gama de personagens encontrada na série, além de uma trilha sonora nostálgica e agradável. No fim, Launch of the Screaming Narwhal é um grande começo para uma série de episódios de uma das séries mais marcantes dos games de quebra-cabeça. Se você já viveu essa época, esta é sua chance de sentir os anos 90 na pele novamente; e se ainda não, não se introverta e caia nesta aventura!

    Nota: 8

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    PRaphael
    P.Raphael arrow_drop_down
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      Associado GameViciado

      Se o passaro não canta, eu o mato

      ID: #1024751
      Membro desde
      Masculino, 30 anos, Solteiro
      # Re: Tales of Monkey Island PC Review
      Resposta de P.Raphael.

      Nada como algo nostagico, para perceber que os jogos ainda são só jogos....

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      Anônimo
      Anônimo arrow_drop_down
        ID: #1026029
        Membro desde
        # Re: Tales of Monkey Island PC Review
        Resposta de Anônimo.

        Não gostei desse jogo.. mais pra quem quer um jogo pra passar o tempo .. é esse

        Anônimo
        Anônimo arrow_drop_down
          ID: #1033459
          Membro desde
          # Re: Tales of Monkey Island PC Review
          Resposta de Anônimo.

          Excelente análise. Definitivamente merece ser postada na home. Parabéns :D

          ANÁLISE APROVADA

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