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Darksiders II PC Análise

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Darksiders II PC Análise
AIguy
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    Manja Muito
    ID: #1657402
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    Masculino, 30 anos, Solteiro
    # Darksiders II PC Análise
    Resposta de AIguy.

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    A Vigil Games, subsidiária da THQ, trouxe uma surpresa há 3 anos atrás. No início do ano de 2010 Darksiders foi lançado, porém sem muito resultado em vendas. O sucesso, diga-se silencioso, veio com o jogo em si, com mecânicas de combate e exploração bem familiares com outros, como God of War e Legend of Zelda. Unido disso veio o conto do cavaleiro do apocalipse, Guerra (ou War), que é injustamente julgado por ter iniciado o dia do julgamento final antes da hora e tendo que provar a sua inocência por entre um mundo pós-apocalíptico bem realizado com a ajuda do ex-cartunista da Marvel, Joe Madureira. Uma sequência era obviamente esperada, visto que o conto esperava por mais 3 cavalheiros se apresentarem, o que nos traz ao ano de 2012. Desta vez encarnamos a pele de Morte, o mais temido dos Cavalheiros e outra mecânicas de jogo. Mas seria Morte tão temido assim, literalmente ou não?

    Enredo

    Apesar de ser uma sequência, Darksiders 2 acontece em paralelo ao primeiro jogo. Enquanto Guerra se mantém preso pelo Conselho Carbonizado (Charred Coucil) após perder a batalha para Straga na Terra durante o Apocalipse, Morte embarca numa missão para eliminar o crime do qual seu irmão foi acusado. Com isso, ele pretende ressucitar a raça humana, pois acredita que Guerra não seria capaz de cometer tal atrocidade e perder a sua honra. Ele viaja para o Véu Gelado (Icy Veil), uma região entre os reinos dos anjos e dos demônios em busca do Pai dos Corvos (Crowfather) para saber um meio de realizar sua missão. Ele aponta para a Árvore da Vida, em outra região. E isso dá início à sua jornada e uma boa premissa de enredo. Primeiramente, Morte é um cara legal ? e não necessariamente num bom sentido. Se você espera controlar o personagem baseado na mitologia que se toma sobre a Morte, pode ficar um tanto desapontado. Ou com menos medo de morrer. Morte, além de ter que ressucitar a raça humana, é um verdadeiro andarilho cumpridor de promessas, não só nas missões principais como nas secundárias. E isso leva a outro aspecto bem presente no jogo em diversos quesitos, que é sua longevidade. Darksiders 2 é bem extendido, a ponto de dentro de uma missão principal ter uma secundária, em que precisa cumprir 3 tarefas, sendo que uma delas tem o caminho bloqueado e ter que encontrar a chave do caminho. Isso é um fato, não hipótese. E com o mapa bem maior que o primeiro, isso acaba sendo justificável. Mas, não é de desanimar, visto que o enredo é bem montado, um pouco erudito em momentos, com a mixagem de culturas cristãs e nórdicas. Porém seu final fica em aberto. Mesmo abrindo a possibilidade para óbvias próximas sequências, ele é um corta-clima para o que se esperava do jogo no início. Talvez em futuras DLCs algo seja posto em definitivo, ou teremos que esperar Darksiders 3 mesmo.

    Visual

    Joe Madureira volta a dar vida ao universo de Darksiders, e dessa vez dá vida a Morte. Mas quanto aos PCs, a coisa é um pouco diferente. Bem, não há como negar que o mundo, ou mundos, do jogo fazem um esforço para exibir grandeza e beleza, com enormes vales montanhosos, desertos, ruínas de castelos, cidades flutuantes e por aí vai. Todo o universo fantasioso e pós-apocalíptico de Darksiders 2 não difere muito em qualidade gráfica ao antecessor, mas não deixa de encher os olhos. A questão é, que para PCs, não houve muita consideração quanto ao porte. A versão é idêntica a dos consoles, sendo apenas alterados os controles. O que por um lado poupa máquinas menos potentes de não rodarem o jogo, por outro não deixa nenhuma opção de configuração de vídeo no menu, podendo apenas escolher a resolução da tela e a sinronização vertical. Nada de qualidade de texturas ou coisa e tal. É claramente um jogo feito para consoles mas que teve uma consolação para os PCs. Há patches de correção e que adicionam tais opções, mas para essa análise, que é da versão 1.0, nada foi feito para. Mas, indo pelo lado bom, Morte e os outros personagens da trama apresentam uma boa animação fluida, principalmente nas cenas de corte, feitas com o motor gráfico do jogo. Alguns pequenos bugs de colisão ou serrilhados podem ofuscar, mas no quesito visual o jogo sai com saldo levemente positivo.

    Jogabilidade

    Nesse quesito, Darksiders II mostra que não esqueceu do seu berço enfeitado com adornos de games que consagram suas categorias específicas; e o mesmo acontece com os novos elementos de jogabilidade. Ainda é um jogo no estilo Hack n' Slash sólido, como God of War ou Devil May Cry, mas que apresenta elementos de outros títulos consagrados. Para começar, Morte é um cara atlético, o que te dá a oportunidade de escalar paredes, saltar entre suportes, andar de parede em parede, se pendurar em colunas, assim como em um Prince of Persia. E para criar meio que uma crise de origens, o jogo apresenta elementos de RPG, no melhor estilo Diablo ou World of Warcraft. Morte irá encontrar items que melhoram suas estatísticas em combate, vida, resistência, magia, etc. E que em conjunto alteram o visual do Cavaleiro, tanto que ele começa o jogo apenas com a parte inferior do uniforme de Cavaleiro. Nada mais de baús de almas verdes ou azuis, agora Morte tem que lidar com poções para recuperar sua saúde e Ira, a mágica do jogo. Como todo RPG que se preze, Darksiders II apresenta missões principais e paralelas, com ambos os tipos com pontos e dinheiro como recompensa. Dinheiro pode ser usado para comprar novos itens e armas; pontos são usados para elevar o nível do seu personagem, o que te dá a oportunidade para desbloquear e aperfeiçoar poderes para o Cavaleiro. Há também o diálogo com outros personagens, que te oferecem mais informações sobre a área em que está e te dão missões paralelas. No quesito combate, Morte faz jus ao seu nome. Ataques rápidos e fracos e lentos e poderosos, unidos com as habilidades acrobáticas e de esquiva demostram o quanto ele é destemido. E o que faz o jogo ser viciante; é bem agradável derrotar inimigo atrás de inimigo e pegar o que deixam "cair", o famoso "loot", tanto que desta vez se tem o modo The Crucible, uma arena que Morte enfrenta ondas após ondas de inimigos. Quebra-cabeças também fazem parte da receita sólida da jogabilidade, pena que de desafio nada têm. Comumente é uma porta trancada ou um portão que têm um dispositivo para abri-los a poucos metros dali. Há também cristais de corrupção obstruindo passagens, que só podem ser removidos com bombas, de novo a poucos metros dali. Muitas das fases apresentam um mix de combate, exploração e quebra-cabeças, geralmente com caminhos para seguir, o que torna meio complicado saber o caminho certo. Para isso, Morte conta com a companhia de Poeira (Dust), um corvo que indica o caminho certo a se seguir. Enquanto possa ser útil na maior parte das vezes, volta e meia não aponta a direção certa, e pelo fato de precisar de uma ajuda para se localizar, isso demonstra que o design das fases não foi bem trabalhado. Com inspiração até de Shadow of the Colossus, em certo momento, percebe-se que a saga dos Cavaleiros ainda aproveita elementos de alguns games consagrados, mas, novamente, implementa dos melhores, sem supera-los ou difama-los.

    Som

    A vida após a morte pode ter uma trilha sonora bem empolgante. Entrando para compor todos os tons musicais da jornada de Morte, o já reconhecido compositor Jesper Kyd, famoso pelo trabalho feito em toda a saga Assassin's Creed, entrega um pacote único de melodias. Vários temas suaves e tranquilizantes, assim como outros bem sombrios e eletrizantes, unidos à batidas eletrônicas e duetos com violões, a marca registrada de Kyd, fazem o tom perfeito para o jogo. Mesmo que seja de ótima qualidade, você ouvirá repetidas vezes o mesmo tema sonoro e também irá reconhecer algumas faixas como de outros trabalhos do compositor. Isso pode mostrar que este talvez não seja o seu trabalho mais bem desempenhado, mas não deixa de ser magnífico. Para o lado das dublagens, também temos um trabalho sólido. Michael Wincott entrega uma voz bem característica ao personagem Morte, em conjunto com toda a equipe de dublagem. O diálogo é construído bem, mesmo que por vezes tente soar feito um épico no estilo Senhor dos Anéis desnecessariamente. Efeitos sonoros apresentam-se bem acabados, por grande parte do jogo.

    Conclusão

    Não há como negar, Darksiders II é muito divertido de se jogar. Um bom exemplo de que maior pode significar melhor, o jogo apresenta tudo o que fez o primeiro um sucesso e adiciona mais um pouco à bagagem. Um novo personagem com novos objetivos num universo expandido para a saga, com o retorno de alguns personagens, certo. Mas com Morte sendo muitas vezes tratado como um Office Boy e um final em aberto podem deixar o enredo abaixo do tom esperado. Cenários diversos ilustram o quão grandiosa é a jornada pela frente, mas o mau porte para os PCs tira um pouco do brilho do trabalho de Joe Madureira para com os designers. Jogar é o que mais anima a ficar horas diante de sua máquina, com combates e loot viciantes, sempre em busca de aperfeiçoar Morte ao máximo e virar o Cavaleiro mais temido, porém com alguns salpiques de mal designs de fases e bugs. Uma trilha sonora incrível composta por um mestre moderno e atuações vocais bem sólidas e refinadas. No final, Darksiders II ainda detêm qualidades para ser um ótimo jogo na prateleira de jogadores fãs do gênero. Até que a Morte venha à todos, é claro.

    Nota: 8

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    Anônimo
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      ID: #1657423
      Membro desde
      # Re: Darksiders II PC Análise
      Resposta de Anônimo.

      Joguei bastante também,gostei muito. Pena que o rumo dessa franquia ser desconhecido.

      PunisherNY
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        GameViciado Junior
        ID: #1657909
        Membro desde
        Masculino, 25 anos, Solteiro
        # Re: Darksiders II PC Análise
        Resposta de PunisherNY.

        E esse foi o último jogo da franquia (segundo fontes confiáveis)

        Meu PC

        MOBO: B75M-D3H

        Processador: Core i5 3330 3.00GHz (Stock)

        Placa de vídeo: HD 7750 (Futuramente RX 460)

        Memória RAM: 8GB Markvision 1333MHz

        HD: Western Digital 1TB 7200 RPM

        Fonte: EVGA 500w

        S.O: Windows 10 64 bits

        Monitor: Monitor Full HD LG Flatron E2241 21.5"

        Gabinete: Cooler Master K280

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        Anônimo
        Anônimo arrow_drop_down
          ID: #1658090
          Membro desde
          # Re: Darksiders II PC Análise
          Resposta de Anônimo.
          É claramente um jogo feito para consoles mas que teve uma consolação para os PCs. Os produtores prometem trazer patches para adicionar mais opções de configuração, mas até então, nada foi feito para o dia de lançamento.

          A análise é de um jogo para PC. Certo. Mas esta parte não ficou um tanto estranha? Se a análise é de um jogo feito para PC então como os produtores prometeram trazer os patches de configuração mas nada foi feito para o dia do lançamento? Deu a impressão de que você foi um privilegiado a jogar este jogo antes to lançamento oficial do jogo para computador.

          Tirando este detalhe, sua análise tem grandes chances de ser oficializada.

          AIguy
          AIguy arrow_drop_down
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            Manja Muito
            ID: #1658172
            Membro desde
            Masculino, 30 anos, Solteiro
            # Re: Darksiders II PC Análise
            Resposta de AIguy.

            Bem observado. O que eu quis dizer é que na versão 1.0, a de lançamento, foi a que eu analisei e que para os PCs a versão de lançamento não tinha as devidas configurações gráficas, como a maioria dos jogos de PC. Algo que veio depois, com os patches. Se achar necessário, pode fazer as alterações. Ou eu mesmo faço. Fica a vontade.

            Abraço!

            PRaphael
            P.Raphael arrow_drop_down
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              Associado GameViciado

              Se o passaro não canta, eu o mato

              ID: #1658496
              Membro desde
              Masculino, 30 anos, Solteiro
              # Re: Darksiders II PC Análise
              Resposta de P.Raphael.

              Bom texto...to orgulhoso.

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              AIguy
              AIguy arrow_drop_down
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                Manja Muito
                ID: #1667149
                Membro desde
                Masculino, 30 anos, Solteiro
                # Re: Darksiders II PC Análise
                Resposta de AIguy.

                Pronto, alteração feita.

                Anônimo
                Anônimo arrow_drop_down
                  ID: #1668955
                  Membro desde
                  # Re: Darksiders II PC Análise
                  Resposta de Anônimo.

                  Análise postada na home.

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