Victor analisa - Gears of War: Judgment
IMAGEaHR0cDovL2ltYWdlbnMuZXh0cmEuY29tLmJyL0NvbnRyb2wvQXJxdWl2b0V4aWJpci5hc3B4P0lkQXJxdWl2bz03MTg3MzQw
- Plataforma de Teste: Xbox 360
- Informações:
Plataformas: Xbox 360
Distribuidora: Microsoft Studios
Desenvolvedora: People Can Fly, Epic Games
Online: Sim
Jogadores: 1-12
Duração: 8-10 horas, dependendo da dificuldade e missões extras
Data de Lançamento: 19/03/13
Introdução:
Gears of War é o grande "carro-forte" do Xbox 360, juntamente com a franquia Halo. O jogo é totalmente exclusivo (com excessão do primeiro, que foi lançado para PC mais tarde) e é muito famoso por sua mecânica original, levada como base a vários outros games.
A franquia se iniciou ainda nessa geração. Gears of War foi lançado em 2006 e chegou a ganhar vários prêmios por seus excelentes gráficos na época, além da mecânica extraordinária e efeitos sonoros realistas. Mais tarde, em 2008, a Epic resolveu lançar sua continuação, Gears of War 2, que colocou Marcus Fênix e seu esquadrão como ícones do Xbox 360. Já em 2011, Gears of War 3 foi lançado e fechou a trilogia com chave de ouro. História emocionante, jogabilidade afiada e extrema diversão entraram mais do que nunca no pacote.
Então, eis que surge Gears of War: Judgment. Pelo fato de não ser uma continuação direta, a Epic e People Can Fly resolveram levar a franquia de volta a suas origens, antes do primeiro jogo. Mas será que essa ideia vai valer a pena?
Prós:
- Encare as aventuras do esquadrão Kilo
Mesmo voltando ao passado, a franquia ficaria um pouco enjoativa se trouxesse novamente Marcus como protagonista. Felizmente, a People Can Fly resolveu contar a história do esquadrão Kilo, formado pelos já conhecidos Baird e Cole, e pelos novos personagens Paduk e Sofia.
A história começa com o esquadrão Kilo sendo julgado no tribunal da CGO pelo coronel Loomis como criminosos (por isso o nome Judgment). Com isso, o coronel pede que cada um descreva o que aconteceu exatamente, e assim o jogo vai acontecendo e sendo contado por fatos e pontos de vista diferentes.
- Inovação na mecânica
A mecânica da franquia Gears of War é impressionante. Por ser muito aclamada pelos jogadores, a Epic não havia feito alterações drásticas até o terceiro jogo. Mesmo assim, a People Can Fly se arrisca ao mexer de maneira geral na mecânica e acerta mais uma vez.
Ao invés de carregar três armas, agora podemos carregar apenas duas, o que traz mais dinamismo e realidade ao jogo. A troca de armas foi passada para Y, dando espaço a todos os direcionais. O controle das granadas também foi modificado, passando ao botão LB. Porém, o mais interessante é que agora, os comandos de "Ponto de Interesse" e "Tac/Com" foram deslocados para ? e ?, respectivamente.
IMAGEaHR0cDovL3N0YXRpYzIuYmFpeGFraWpvZ29zLmNvbS5ici9pbWFnZXMvZ2FtZXMvMDAwLzAwNi83NDYvc2NyZWVuc2hvdHMvMjgxOTc2L2ltZ19ub3JtYWwuanBnPzUyNTJlNA==
- Novos modos de jogo
Assim como o segundo e o terceiro game, Gears of War: Judgment traz novos e interessantes modos de jogo e a inovação de alguns modos antigos da série.
O famoso modo Horda foi substituido pelo modo Sobrevivência, onde existem vários buracos de locusts tapados por válvulas e a CGO é responsável por proteger esses locais e impedir que os inimigos destruam o gerador de força de sua base.
Já o modo Overrun (ou Invasão em português) segue com a mesma mecânica, porém os locusts podem ser controlados por humanos, o que deixa o jogo bem mais interessante.
Por fim, temos as Missões Desconfidencializadas. Esse modo traz desafios extras na campanha, onde as informações confidenciais do esquadrão Kilo serão liberadas e obrigará o jogador a usar recursos exclusivos ou fugir de algum local em uma certa quantidade de tempo.
- Dublado em português
O que vai agradar a vários jogadores é que além de contar com legendas, Gears of War: Judgment também conta com uma dublagem brasileira.
Ao contrário de alguns jogos, aqui a dublagem foi bem trabalhada e na maioria das vezes segue coerente aos significados reais, além de que as vozes realmente combinam com os personagens.
Contras:
- Sinais de geração ultrapassada
Infelizmente, nem só de prós vive um jogo e Gears of War: Judgment não é uma excessão. Como dito anteriormente, os gráficos do primeiro jogo apresentaram uma grande melhora nos gráficos do ano em que foi lançado, coisa que não conseguiu se manter em suas sequências, principalmente em Judgment.
Mesmo que sua qualidade gráfica esteja superior aos outros jogos, é notável uma "dificuldade" de evolução como aconteceu no primeiro jogo. Parte disso pode ser considerado culpa da desenvolvedora, pois há engines com gráficos um pouco mais avançados no próprio Xbox 360, como a CryEngine 3 e Frostbite 2. Mas, o fato é que com a chegada da nova geração, a Unreal Engine 3 está ficando ultrapassada. Se o jogo fosse desenvolvido com a Unreal Engine 4 e para o futuro console da Microsoft, com certeza o resultado seria diferente.
Final:
Gears of War: Judgment traz uma coisa que a franquia estava precisando receber: inovação. De fato, isso anula todos os aspectos negativos encontrados no jogo e leva a franquia a um novo patamar de qualidade na jogabilidade.
IMAGEaHR0cDovLzIuYnAuYmxvZ3Nwb3QuY29tLy12VjdFYXpOclBsay9ULTl0NWV5M1RfSS9BQUFBQUFBQUZlUS9rS2RfMXpxdjZOTS9zMTYwMC9HZWFycy1vZi1XYXItSnVkZ21lbnQtQ292ZXIuanBn
Se você é um fã da série, pode adquirir o jogo sem medo, pois conta com uma mecânica evoluída e um ótimo enredo na campanha. Se você quer um bom jogo de tiro em terceira pessoa mas nunca jogou algo da série, essa é a hora de começar, visto que Judgment acontece antes do primeiro jogo. Mesmo que o jogador não tenha gostado dos três primeiros jogos da franquia, também é recomendável jogá-lo, já que a mecânica foi modificada para maior comodidade.
