Primeiras impressões sobre o game.
Bem o que todos já sabem, é impossível não tomar uns sustos pois o game é bem tenso, tem locais por onde você tem que passar que sinceramente eu não iria ter coragem de encarar.
Comparações:
O jogo lembra bem alguns filmes do gênero terror/suspense, achei bastante semelhança com o R.E.C. um filme de terror espanhol muito bom por sinal devido ao lance com a filmadora em night vision e tals, o fato de que em alguns trechos do game você só enxerga usando a função night vision de sua filmadora é arrepiante porque você nunca sabe o que te espera logo a frente.
Ambientação: lembra muito a serie American Horror Story Season II "Asylum" (citação do zangado no youtube) concordo plenamente.
História: o game se passa no hospício Mount Massive Asylum, e cabe ao nosso personagem que por sinal dispõe do mínimo de informações encontrar um jeito de entrar nesse hospício e explorar ao máximo sempre relatando (filmando) tudo o que é anormal, aliás você terá muito o que filmar!
Outlast é um game que prende sua atenção ao mesmo tempo mexe com o psicológico do player e choca com cenas incrivelmente fortes o game é realmente tenso e bota tenso nisso e segue linear havendo somente um caminho a ser seguido por isso cuidado momentos de pânico, horror e pura tensão serão presenciados na pele de nosso amigo Miles e cabe a você ter a cabeça fria para prosseguir vivo no game.
Nesse game suas únicas defesas são correr ou se esconder pois você é o jornalista Miles Upshur e possui apenas uma filmadora, você não golpeia os lunáticos insanos do Mount Massive Asylum, uma atenção em especial para a inteligência artificial do jogo, achei demais o fato dos "variants" como são chamados os malucos do hospício te acharem mesmo em locais onde você acredita que seria impossível de te encontrar, e aí que o play fica interessante, pois seus inimigos vão te achar pelo simples fato de sua respiração ficar muito acelerada, nosso personagem destila sussurros, momentos de pânico como queiram intensos a medida que está assustado, ou simplesmente o fato de você ligar sua filmadora e fazer o barulho do bip pronto eles te pegam mesmo no escuro total. Tome cuidado os variants te enganam por isso o game é um teste de paciência para os prematuros, pois um variant pode simplesmente fingir que saiu do local que estava te procurando e quando você sai da toca pronto da de cara com ele e isso torna o game mais horripilante e bem criativo.
Bugs: isso é normal você encontrará situações onde acontece de um lunático conseguir te acertar através das paredes, portas, buracos, etc, se você estiver muito perto destes locais citados.
Gráficos: gráficos excelentes, achei que por se tratar de um game com foco diferenciado os gráficos não seriam o forte mas realmente surpreendem tudo conspirando para realmente imergir o gamer na atmosfera do hospício.
Jogabilidade: não deixou a dever em nada, o game é em primeira pessoa mas dependendo de como você focar você conseguirá ver parte do corpo de nosso amigo Miles, braços e pernas.
Vilões: bem todo o game de horror tem vilões e o poderoso Vilão aqui no caso é o Chris Walker um ex-policial que vai perseguir você durante todo o jogo.
O que caracteriza esse cara ai é a música do game que muda para uma música de horror total e o barulho horripilante de correntes dai só resta correr ou se esconder e torcer para não ser achado!
Os demais vilões assim como o policial maluco Chris são pacientes degenerados vítimas que foram expostos a tratamentos intensivos, ou rituais, dentro do hospício, assassinos, necrófilos, canibais e tudo o que há de pior você estará prestes a encontrar ao aceitar a missão de explorar o Mount Massive Asylum, mas nem tudo está perdido também existem os pacientes inofensivos só não se iluda alguns tentarão te enganar.
Áudio: excelente com trilhas que realmente causam arrepios nos players.
Puzzles: O jogo possui alguns puzzles bem simples por sinal talvez por isso eu considere um ponto fraco aqui mas não vem afetar consideravelmente a atmosfera criada em Outlast, vale muito a pena jogar porém um aviso você deve se certificar que realmente está preparado para tudo isso, pois irá não só presenciar cenas de puro horror como será uma das vítimas tentando sobreviver a tudo isso.
Dificuldade: mediana - aqui vale o talento do player de se sair bem em situações de extrema tensão causadas durante o game, frieza, calma e paciência serão cruciais;
O Final: para não fazer um spoiler posso dizer que o final é surpreendente - joguem vale mesmo a pena;
Considerações finais - opinião particular: Outlast foi sem dúvida um dos melhores games que já joguei até hoje, prendeu minha atenção e fiquei muito tenso durante todo o desfecho da trama é um game interessante do qual você começa e não quer mais parar pois mexe com o psicológico e ao mesmo tempo com aquela curiosidade típica de todos nós de querer saber mais e mais, buscar as informações praticamente enterradas dentro do Mount Massive Asylum.
Não será fácil percorrer esse hospício com nada menos que Chris Walker no seu encalço e mais sua trupe de dementes.
Nota para o game: a red barrels está de parabéns, Outlast torna-se uma clássico obrigatório para os amantes de games de horror, é mais um Indie de destaque entre tantos games bons que tem saído ultimamente produzidos por empresas independentes "pequenas", espero que façam o Oulast II pois acredito que é digno de uma continuação ou nova história não sei, e que esse segundo não caia nas mãos de grandes produtoras interessadas somente nos ($$$).
NOTA 9.5!!!
Explicando minha nota, só não foi um 10 pois levei em consideração os bugs durante o game e os puzzles muito iguais e fáceis de solucionar, percebi também que o inimigos os lunáticos do Mount Massive Asylum possui um raio de ataque pois se você se distancia dessa raio "determinado local" ele sequer enxergará nosso amigo Miles a personagem principal.
Pessoal é isso game recomendadíssimo, grande abraço e espero ter ajudado e encorajado aqueles que ainda não conhecem Outlast. flw!