Ei caras, a um tempo to nessa coisa de ser escritor e agora vai, já tenho site e tudo. Aqui está uma amostra, lá eu vendo artes também. Quem quiser ver melhor a entrevista e ler o livro, é só entrar no site.
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O Grande Lançamento de Arthur da Paz
- Entrevista pelo Velho Lobo
Quando chego a uma velha casinha no meio do nada paro para pensar como vir parar aqui, olho para os lados e a única coisa que vejo é puro deserto o que me dá uma expectativa apenas de que quero um copo de água. Entro no local e me dou de cara com o nosso "herói", espero que ele esteja ocupado demais para me processar por isso. Como repórter amador me sento em frente a Arthur que balança na cadeira de balanço da sala vazia e suja de terra enquanto tento olhar rapidamente para o resto da casa escura tentando não se incomodar com o cheiro azedo vindo de algum lugar. O Sr.Paz abre os olhos que estavam fechados e me olha de cima abaixo, eu esqueci de passar a calça jeans?
AP: - Você é meio baixo né, cara?(Nota do autor que vos escreve: Eu tenho 1,70 de altura e 19 anos. Acredito estar na média brasileira, certo?)
VL: - Minha família nunca foi muito alta. (nessa hora eu já me preparo para começar a gravar, ele não diz nada e apenas sorri. Eu faço um aceno de cabeça e olho para o celular no modo gravar, ele sinaliza que posso começar)
AP: - Manda bala, colega.
VL: - Ok, acredito que essa é uma pergunta curiosa que todos queremos saber, como é a sensação de em um dia ser um taxista das ruas noturnas de São Paulo e no outro dia ser possivelmente uma celebridade em ascensão?
AP: - É uma boa pergunta, cara, mas não foi da noite pro dia, sabe? O que as pessoas não entendem é que não é da noite pro dia que a fama vem, ela vem aos poucos sacas? (eu aceno que sim com a cabeça)
VL: - Houveram certos comentários sobre você parecer mais uma celebridade de filme hollywoodiano do que um brasileiro, o que você acha disso?
AP: - Eu sinceramente não to nem ai bixo. Dá pra pôr um mene nessa parte? Na coluna (eu aceno afirmativamente com a cabeça). Ótimo, como eu dizia, eu não tão nem ai beleza? Falemos sério, a gente tá no Brasil, cara***! A maioria da população é negra é verdade, mas pense num país que parece um caldo de mocotó, feijoada como quiser. As pessoas tinham de se preocupar que eu sou na verdade gatão. (ele ri tirando a jaqueta por causa do calor e eu noto as gotas de sangue na camisa, mas me mantenho calado em relação a isso)
VL: - Ok... Fala pra gente, foi difícil fazer o Sanctum?
AP: - Difícil? Eu vivi aquilo. Perguntar isso é tipo perguntar pro Mano marrom (Nota do Velho Lobo: Ele fez um pequeno trocadilho com a palavra "brown" que no inglês significa marrom. 2ª Nota do Velho Lobo: Piada horrível). Então, sim, foi difícil, tinha tiros, gritos, palavrões, muitos palavrões e gente muito filhos da p***.
(Mene requisitado pelo entrevistado, se não sabe o que é, use o google e venha para o século 21)
VL: - Fascinante! Mas então, eu soube que você encontrou com algumas celebridades do velho oeste como Sitting Bull, Touro Sentado para nós brasileiros e Billy The Kid (não vamos traduzir esse certo, pessoal?). Como foi essa experiência?
AP: - Sem spoilers.
VL: - Mas em geral, assim, por alto. Como foi?
AP: - Cara, sem spoilers...
VL: - Nenhuma informaçãozinha? (ele me olha pensativo)
AP: - Não vai rolar, vão ter de ler e você sabe como foi, não é mesmo seu aproveitador? (é eu sei como foi. Nota do Velho Lobo: risos)
VL: - Ok, vamos ter de encerrar, porquê um estranho de preto me disse que eu tinha só alguns minutos para essa entrevista, então, para quem você recomenda o Sanctum?
AP: - O politicamente correto vai me crucificar, mas não vou dar uma faixa etária, lê quem quiser, beleza? Com cinco anos eu tava vendo o Goku cortar o Frieza em quatro (Ohhh Céus Dragon Ball Z). Então todos devem ler e ajudar a financiar algo que não seja a indústria da nicotina, álcool entre outros. Só leiam, vai ter ação, ação, palavrão, palavrão, palavrão e sangue pra tudo quanto é lado e p****, ROCK ATÉ O TALO! E quem sabe não uma coisa nível pornografia da madrugada? Só olhar, Sanctum tá ai de "grátis" pra geral!
VL: - Ok... Foi um prazer, cara. (eu estendo a mão e ele me cumprimenta)
AP: - Todo meu, velho lobo. (ele da uma risadinha caçoando da minha alcunha, uma sacanagem na minha opinião como autor dessa entrevista)
Assim saio da casa e me dirijo para uma rodovia não muito longe onde existe um banco que parece ser o ponto de ônibus. Quando sento me vejo num piscar de olhos cercado pelo meu quarto com a cama desforrada e roupas sujas em cima da cadeira próxima aos desenhos e pinturas. Sem dúvidas foi uma experiência e tanto, que comece a festa então.
(Você pode dar uma olhada em Sanctum no seguinte link: URLaHR0cDovL2RjcnV6bC5jb20uYnIvc2FuY3R1bS8=)